O que caracteriza um filme antigo como bom, é a capacidade dele empolgar as futuras gerações, o que o transforma num clássico. O filme é atemporal, e não adianta negar, quantos outros filmes devem seu sucesso a emprestar os fabulosos recursos utilizados neste aqui.Três Homens em Conflito, (uma lástima de título), The Good, The Bad and The Ugly, é atualmente Top 4 na lista dos melhores filmes segundo o IMDB. É difícil os mais jovens hoje em dia se disporem a assistir à 3 horas (na versão estendida) desse filme de 1966. Eu me incluo nesse grupo, pois custei a assistir e me preparei psicologicamente para tal. Bom, se você não viu não sabe o que está perdendo!
O filme pode até começar meio banal. Afinal, o bangue-bangue antigo foi muito parodiado e “ridicularizado” em comédias ao longo do tempo.
Mas o enredo do filme é o que prende.
Tirando a tradução tosca do título em português, os três personagens retratados, passam pelos três adjetivos (o bom, o bruto, o cativo) ao longo da narrativa.
Um sabe que há um tesouro enterrado em um cemitério, o outro sabe um nome de sepultura, mas não sabe que é num cemitério. O terceiro fica sabendo e vai atrás dos dois. Nesse conflito onde eles se alternam no papel do bom, do mau e do cativo, segue uma trama que tem ao fundo a guerra civil americana. E com um final de fazer levantar do sofá e acabar com as unhas.
Embalado pelo tema consagrado de Ennio Morricone, música que a minha geração só conhecia por causa dos Ramones, que tocavam no início dos shows, o filme é um show à parte.
Bangs!
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