Pegue um filme de ação, ponha humor escrachado, bastante tiros e explosão, um cara sem noção, adicione umas mentiras cabeludas, e mais um pouquinho de ação, e terá The Other Guys.
Will Ferrell (Talladega Nights: The Ballad of Ricky Bobby, Blades of Glory), pra quem já viu outros filmes dele, sabe que ele é sempre sem noção.
Mark Wahlberg (The Departed, The Italian Job), é um policial relegado a trabalhos no escritório, junto com Ferrell, um mala sem alça certinho, totalmente comprometido com sua atividade administrativa de fiscalizar as finanças e acomodado nessa vidinha.
A coisa muda quando a dupla de policiais queridinha do distrito (participação de Samuel L. Jackson e Dwayne Johnson) sai de cena, e Wahlberg vê uma oportunidade de sair da vida que detesta e ir a campo, onde a ação acontece.
Com muita, mas MUITA mentira, as perseguições, tiros e explosões acontecem para o expectador dar risada desses absurdos tão presentes nos filmes policiais. Além de tudo, rola um humor non-sense que só Will Ferrell sabe como fazer. Com uma história policial envolvente, ação e humor frenéticos, o filme flui sem sentir, te deixando incrédulo a cada cena. Eu classificaria The Other Guys digamos como um Tela Quente de luxo! Humor e ação na dose certa.
Comédia romântica com uma dose a mais de ação, com Ashton Kutcher (The Butterfly Effect) e Katherine Heigl (The Ugly Truth), é bem mediano.
Katherine Heigl, de férias com os pais, acaba conhecendo seu par perfeito, Ashton Kutcher, que vem a ser um agente secreto. No sossego do casal, seus vizinhos começam a persegui-los, querendo a todo custo eliminar o rapaz.
Com uma historinha manjada, um finalzinho com uma certa surpresa, esse filme está na linha tênue entre o hint e o unhint. Mas dou um voto de confiança porque as mulheres sempre gostam de um romance com certo humor e esse ainda tem um pouco de ação.
Ainda com boa participação na história, o grande Tom Seleck (3 Men and a Baby) e seu inseparável bigodão, o filme vale uma pipoquinha a dois!
Típico filmão "Tela Quente" da Globo, só que dos bons! Um bom enredo, envolvente e uma bela pitada de bom humor. É legal ver atores coroas consagrados fazendo um filme tão descontraído, mesmo sendo de ação/policial!
Red é na verdade uma sigla: Retired And Extremely Dangerous (Aposentados e Extremamente Perigosos), heheh... e é exatamente isso que você encontra no filme. Personagens que estão na faixa dos 60 aos 80 anos de idade, aposentados da CIA, mas que ainda lidam com o perigo. Como? Um grupo de ex-companheiros de CIA se reúne para ajudar dois integrantes a se livrarem de virarem queima de arquivo.
O grupo é liderado por Bruce Willis (Die Hard, 12 Monkeys), e conta com a ajuda de Morgan Freeman (The Shawshank Redemption), Helen Mirren (The Queen) e John Malkovic (Jonah Hex, Conair). O destaque vai todo para Jonh Malkovic, com atuação excelente, e hilária! Vê-lo interpretar um ex-CIA, neurótico, psicótico e exagerado não tem preço! Imaginem um idoso, com uma metralhadora numa das mãos e um porquinho de pelúcia rosa na outra, mirando em um tiro de bazuca vindo em sua direção, tentando evitar sua morte... O filme é recheado daquelas mentiras absurdas, e isso ajuda ainda mais no bom humor! Até mesmo Helen Mirren, que sempre fez papeis sérios está muito engraçada. Morgan Freeman, claro... sempre perfeito! Karl Urban (The Lord Of The Rings, Star Trek) faz o papel do atual CIA, politicamente correto, que tem a árdua missão de conter o grupo de ex-CIA.
Se você está em busca de um filme de ação, e que ao mesmo tempo te divirta, esse é o ideal !!
Um filme que dividiu opiniões em todo o mundo! Alguns mais conservadores dizem que A Nightmare On Elm Street de 2010 é um fracasso comparado ao original, de 1984. Eu particularmente achei muito bom e mais, MUITO parecido! Conseguiram manter toda a pegada de filme dos anos 80, sem soar trash como eles e melhor, com uma produção muito superior. Por motivos óbvios. Produção esta por Michael Bay (Pearl Harbor, Transformers).
Devido a essa vantagem que o tempo oferece, esse filme de 2010 tem um realismo nas cenas fortes (de morte) muito mais impressionantes do que no filme passado. Ver Freddy Krugger extremamente mau, e sem aquele excesso de piadinhas de antigamente fortaleceu o filme. A luta e angústia das vítimas para não dormir, neste filme é digno de roer unhas!
Freddy dessa vez não teve seu ator de sempre para ser interpretado, Robert Englund. Desta vez, o sensacional Jackie Earle Haley (Watchmen, Shutter Island) teve o grande peso de interpretar um dos maiores personagens de terror de todos os tempos. E lanço a pergunta: Qual foi melhor? Sinceramente... empatam. Englund foi excepcional como um Freddy debochado, sarcástico e que quase transformou suas mortes em comédias nos últimos filmes da saga. Jackie fez um Freddy mais frio, sério e principalmente MAU. As piadinhas ficam por conta apenas dos bordões clássicos, como: "One, two... Freddy is gonna get you... Three, four...".
O roteiro ficou mais aprimorado, com o foco da trama bem distribuído ao longo dos 70% iniciais do filme. Que é o período em que Freddy era vivo e como tornou-se um espírito do mal. O mistério de Freddy é contado logo de início, mas com seu desfecho após boa parte do filme rodado. Isso manteve o foco do passado de Freddy atrelado ao presente, e consequentemente prendendo a nossa atenção ao longo de todo o filme.
Para quem não conhece este clássico, Freddy é um espírito malígno que assassina jovens em seus sonhos. A questão é que o que acontece com eles nos sonhos, acontece na vida real.
Vamos chamar isso de "o musical mais tosco do cinema"! Pense numa história manjada de uma banda com pretensões de se tornar mega famosa. Pense em Rock 'n Roll. Pense em Jack Black. Misture tudo.
O filme é quase um Unhint, salvo pelo divertido Jack Black que faz um filme tosco ser engraçado, de tão tosco que é.
JB - Jack Black (King Kong) foge de casa ainda menino, rebelde, vagando pelo país em busca do rock perfeito, quando já adulto(?) conhece KG - Kyle Gass (Shallow Hal), e a primeira vista o tem como um mentor, um exemplo a ser seguido, o então, JB vira seu "pupilo" para se tornar um grande mestre do Metal!
Só que KG não passa de um pé rapado assim como JB, mas juntos os dois criam sua "banda" Tenacious D. Tenacious D na vida real é a banda de Jack Black (vocais) e Kyle Gass (guitarra), aqui no filme sua história é fictícia, mas os dois formaram a banda em 1994 e até hoje tocam juntos, com outros artistas e fazendo shows por aí. Eis que a dupla resolve ir atrás da "palheta do destino", objeto cultuado, que dá poderes e muito sucesso ao seu portador. A palheta em questão foi forjada a partir do dente de ninguém menos que Satan. Na pele do coisa ruim, um irreconhecível Dave Grohl (sim, o multitarefas e baterista nas horas vagas ataca de ator nesse filme)!
Deu pra sentir o nível da história? Diálogos fluem, com piadinhas infames aqui e ali, e como todo bom musical, rolam diálogos melódicos, com bastante guitarra, bateria e baixo, trazendo à tona muitas referencias do Heavy Metal, com direito a aparição de Dio, músicas inspiradas em Metallica, entre outros. É quase uma opera teatral, a forma como as melodias vêm no decorrer da história.
Uma das cenas iniciais faz uma referência non-sense ao grupo arruaceiro de A Clockwork Orange, com aquelas roupas brancas e máscaras. TOSCO!!!! Mas engraçado, vale umas risadas, pelo bom e velho Rock'n Roll.
Como uma história de adolescentes, sobre relacionamentos e neuras de jovens entrando na idade adulta pode ser transformada em um bom filme? Scott Pilgrim Vs. The World consegue essa façanha, com uma ótima montagem e edição, seguindo a estrutura de uma história em quadrinhos, e mais ainda, como se fosse um jogo de videogame!
Michael Cera (Juno, Superbad) é Scott Pilgrim, personagem de uma série de 6 livros em quadrinhos, que fez tanto sucesso que culminou nessa produção cinematográfica.
Scott Pilgrim é um jovem de 23 anos, morando com um amigo homossexual e baixista de uma banda indie, aparece curtindo com seus amigos o fato de estar namorando uma menina de 17 anos, Knieves Chau, descendente de chineses. Gabando-se de um namorico inocente, Pilgrim literalmente conhece a menina dos seus sonhos, Ramona Flowers, e tem que lidar com a transição de um namoro casual e sem futuro no qual ele não dá a mínima, para a missão de conquistar a menina por quem se apaixonou.
Só que ao optar por este caminho, ele tem que encarar seus 7 ex-namorados do mal. Cada pessoa com quem que Ramona saiu, surge para enfrentar Scott Pilgrim, em um duelo mortal.
Com muito bom humor, dinâmica acelerada, o filme flui na velocidade dessa galerinha da nova geração. Piscou, perdeu alguma informação, seja da história, seja visual.
O que mais empolga são as imagens. Não faltam efeitos de movimentação e de sons incidentais, remetendo a uma história em quadrinhos. A cada toque do telefone, um "RIIIIING" é exibido, as transições das cenas, rápidas, são como o olhar rápido que passa pelas páginas de uma revista. Além desse recurso de quadrinhos em movimento, aqui o filme inova com um recurso curioso: cenas de videogames. Cada adversário que Scott derrota, dissolve no ar, e ele ainda fatura umas moedas, como num verdadeiro jogo de videogame. Com direito a barulhinho e tudo! E pontuação cumulativa!
As atuações são medianas para boas. Michael Cera é bom ator, mas sua voz é fina, e enfraquece o papel título. os outros passam bem. Destaque para Kieran Culkin (Home Alone), que faz o tal amigo gay. O cara é idêntico ao seu irmão mais velho, Macaulay. O filme também tem participações de Chris Evans (Fantastic 4), como um dos ex-namorados, e Jason Schwartzman (The Darjeeling Limited), muito bons nos seus papeis.
Um filme muito bom, divertido e com imagens e efeitos visuais muito agradáveis e uma história muito bem composta. Dá gosto de jogar, quer dizer, ver!
Tropa 2 não existe sem Tropa 1. Sem Tropa 2, Tropa 1 não seria completo. Mas ainda falta alguma coisa, para, com a licença da palavra, FODER de vez com essa bandidagem e corrupção que infelizmente nos acostumamos a conviver.
Tropa de Elite é um filme de ação, e mais ainda, é um filme político. Se o primeiro filme expôs a criminalidade na favela, aqui já entregue no subtítulo, "o inimigo agora é outro". E o foco é na porra dos filhos da puta dos políticos. Filhos da puta mermo! Porra. Se nesse post eu tô exagerando no linguajar chulo e informal, e você não gostou, novamente, com o perdão da palavra, FODA-SE! Você não está pronto para assistir Tropa 2. Metade dos diálogos é composto por palavrões e xingamentos. Tá certo, ué. não é pra mostrar a realidade?! E nisso, o filme foi FODA! Mandaram MUITO bem nas atuações, assim como o primeiro filme, os atores são muito naturais nas interpretações e diálogos. Porque brasileiro fala assim, carioca fala assim no dia a dia.
O agora Coronel Nascimento (Wagner Moura) atingiu o posto mais alto no comando do BOPE. André Matias (André Ramiro), seu melhor homem, é acionado para resolver um conflito que estourou em Bangu 1. Com o representante dos direitos humanos (pro caralho com essa merda), tentando apaziguar a bandidagem, Matias usa sua experiência para neutralizar os criminosos. Isso nos 15 minutos iniciais do filme. Daí pra frente é só merda. Em ano eleitoral, o governador do Rio de Janeiro não quer perder sua fanfarra, e na luta suja do governo, a merda debaixo do tapete não é pouca não. Dá NOJO de ver quanta cagada e filhadaputagem existe nesse esgoto da política. Apesar de uma obra de ficção, tudo aqui representa a mais pura verdade.
Chega de contar história, deixa eu fazer minhas anotações. Como já escrevi, as atuações em Tropa 2 seguem a mesma linha do original, Wagner Moura tá na minha lista de melhores atores, lado a lado com DiCaprio, Christian Bale, Heath Ledger... Um monstro na arte de atuar. Ainda na direção, José Padilha deve-se adimitir, tem colhões pra fazer uma continuação à altura da história original. E isso é simplesmente uma raridade em termos de cinema no Brasil. Que continuação fez tanto sucesso na história do cinema nacional?
Na minha opinião, Tropa de Elite (1 e 2), não devem ser considerados como 2 filmes, mas sim um trabalho grandioso, contado em duas partes, tal qual Kill Bill. A sequência foi necessária para dar o toque final à trama. Com o roteirista Bráulio Mantovani, e o montador Daniel Rezende - a Dupla responsável também por Cidade de Deus, Tropa só fica atras de CDD, por que CDD é mais Cult, é mais drama. O filme do BOPE é ação pra cativar a massa! Comparações a parte, são duas obras totalmente diferentes, cada qual com suas qualidades.
Mas como falei no início... Falta alguma coisa pra concluir Tropa de Elite 2. Mobilização? Revolta da população? Só isso é pouco. É muito pouco para confrontar um sistema sujo, tão ridiculamente cheio de vícios e viciados, que essa história está longe de acabar. Bom, Não se ofenda com o meu palavriado, mas aqui nesse post que escrevo, quem manda sou eu, porra! E o parceiro Jack, igualmente, nos seus.
Em ESTADO DE CHOQUE !! É o que se pode dizer após assistir a uma obra-prima como esta!! Um filme para ter como referência de PERFEIÇÃO pelos próximos anos ou eternidade. Algo que jamais foi realizado na história!
Trata-se de uma ficção científica, onde um grupo tem capacidade de vivenciar os sonhos alheios, com o intuito de roubar valiosas informações contidas no mais profundo subconsciente. Leonardo DiCaprio interpreta o melhor dos ladrões em sonhos, através de uma sua enorme habilidade mental. Porém com o tempo tornou-se escravo de seu mundo fictício, criado a partir de memórias de sua vida, para viver eternamente com sua esposa.
Erros cometidos no sonho o tornam procurado pela justiça na vida real. Eis que uma empresa o contrata para um trabalho onde precisa implantar informações, ao contrário de roubá-las. E com isso, conseguir sua redenção. Só que seu planejamento sofre diversas complicações devido a seu trauma, que influencia diretamente suas ações no sonho.
O nível de complexidade de Inception é altíssimo! Então vale a pena assistir com bastante atenção. São inúmeros pequenos detalhes que fazem a diferença neste filme. Para se ter uma idéia, a trama trabalha com sonhos dentro de sonhos, e não são poucos. De qualquer forma, o filme é tão bem elaborado em seu roteiro e sua direção que apesar de toda complexidade ideológica, tudo é muito bem organizado e não te deixa perdido.
O diretor de The Dark Knight, Christopher Nolan conseguiu manter (ou até superar) seu feito anterior. A começar pela escalação do elenco: Leonardo DiCaprio (Shutter Island), Joseph Gordon-Levitt (Killshot), Ellen Page (Hard Candy), Cillian Murphy (Batman Begins), Marion Cotillard (Piaf), Michael Cane (Children Of Men), Ken Watanabe (The Last Samurai), Tom Berenger (Training Day), etc. Todos em perfeita sintonia! Um filme que dá a cada personagem sua grande importância!! Além disso, ótimas atuações!
Os efeitos especiais são usados e abusados! Como manda o figurino! Afinal, os sonhos possibilitam dar asas à imaginção. E você pensa que é um filme que chama atenção pelos efeitos? Negativo. O conjunto da obra é tão impecável que eles funcionam com naturalidade.
Segundo a enquete do Imdb, mais conceituado site sobre filmes, este é o quarto melhor filme da história!! Votado não por críticos apenas, e sim pelo público mundial. I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E !!
Comentários de James
"Me belisca pra ver se eu estou sonhando" é uma frase banal nesse filme. E volta e meia você pensa nisso, ao ver as imagens e acontecimentos passando ali, impressionantemente à frente de seus olhos! Do início ao fim é uma enxurrada de efeitos e revelações numa imersão sem fim na mente humana.
Tudo a ponto de te fazer refletir se realmente não vivemos um grande sonho coletivo.
Aliás, essa temática do que é real/imaginário, já se fez presente em vários ótimos filmes, como a própria trilogia Matrix, Repo Men, Vanila Sky, entre tantos outros. Mas no caso de Inception, o diretor de Memento (outra obra insana sobre consciência) conseguiu elevar o assunto a um novo patamar. História muito bem contada, efeitos arrasadores de cair o queixo, atuações excelentes, nenhum detalhe foi perdido. Eu não encontrei nenhum argumento para falar mal de qualquer coisa do filme.
Top 4 no IMDB em tão pouco tempo já mostra a qualidade da obra. O mistério gerado antes do lançamento, com poucos detalhes, informações aqui e ali, contriuiu para criar uma grande expectativa sobre que filme seria esse, guardado a sete chaves.
A pergunta que fica, que não posso contar aqui pra não estragar o filme, é amplamente discutida no FAQ da página do filme no IMDB.
Avatar que me dê licença, mas esse aqui toma seu posto facilmente, como o melhor filme da década. Tudo bem que ela só está começando, mas acho difícil nos próximos nove anos, fazerem algum trabalho que supere Inception. Não é exagero meu!
Enfim, sabe aquele sonho que você teve e pareceu real? Ele pode ser a sua realidade. Ou não!Te convido a contar suas percepções do filme nos comentários! Só tenha o cuidado de não soltar nenhum spoiler!
Outra coisa muito legal sobre o filme: no site oficial, há um link para uma história em quadrinhos, antes dos acontecimentos do filme. Arte excepcional, vale a pena dar uma conferida. Chama-se The Cobol Job, para ler, basta , clicar AQUI.
Pegue um filme de ação, ponha humor escrachado, bastante tiros e explosão, um cara sem noção, adicione umas mentiras cabeludas, e mais um pouquinho de ação, e terá The Other Guys.
Vamos chamar isso de "o musical mais tosco do cinema"!
