Se beber não case. Apesar do título apelativo, The Hangover é bom. Dá vontade de estar junto com a galera, lembrar as merdas que fizemos juntos... Mas os malucos fizeram MUITA merda...
O problema é que não se lembram de NADA que aconteceu! Huahahuuah, Visualiza: Você leva o noivo e teus amigos para uma despedida de solteiro, acorda no dia seguinte sem ter ideia do que aconteceu, e quando se dá conta, o noivo sumiu! E eles vão descobrindo todos os absurdos que fizeram ao longo da madrugada, na pista do amigo desaparecido... Insano! Confira!
Quando li a simples sinopse de The Box, não pensei que a coisa fosse se revelar tão complexa no desenrolar da história. Um casal recebe em casa uma caixa de madeira que contém um botão vermelho. Se pressionarem, duas coisas acontecem. Um, eles ganharão um milhão de dólares, dois, alguém que eles não conhecem, em algum lugar, morrerá. Só assistindo o filme para acompanhar o desfecho impressionante! Há toda uma fantasia por trás de tudo, que mistura pós-vida, pesquisas da NASA e segredos da CIA. O filme se passa em 1979, o que contribui para criar a atmosfera misteriosa. Com Cameron Diaz (My Sister’s Keeper), James Marsden (X-Men) e Frank Langella (Frost/Nixon), as atuações não são lá grande coisa, Cameron já teve dias melhores (trocadilho horrível), James Marsden é fraco. O já experiente Langella é quem se sobressai num personegem sombrio, cujo mistério gira em torno. The Box é baseado num curta, o episódio "Button, Button", da série Twilight Zone (Disponível aqui, Parte 1 e Parte 2). The Box vai bastante além da trama exibida no curta. Com a temática do existencialismo, a ganância e o desconhecido, The Box pode não agradar a todos, mas todo bom fã de ficção não sairá decepcionado.
Confesso que decidi encarar esse filme só para ver as curvas da Megan Fox, que me foi apresentada pela primeira vez em um episódio de Two and a Half Men, em que ela faz uma ninfa cheia de charme... Depois, veio Transformers. Aí a menina fez a cabeça da galera, e está aí, como sex simbol ganhando dinheiro com corpo. Mas estava falando sobre que filme mesmo? Ah, sim, Jennifer's Body. Que filme ruim! Feito para promover adolescentes, para um publico adolescente, não tem história, trilha sonora pop, é fraco demais. As pretensas cenas “tensas” me fizeram rir, não dá pra sentir susto nesse filme. Horrível. A Megan Fox não aparece tão sensual assim, então, nem isso salvou. Prefiro vê-la em Transformers ou rever o episódio de Two and a Half Men.
The Men Who Stare At Goats - Grandes nomes nem sempre fazem um bom filme. será que este se salva? estrelado por George Clooney, Ewan McGregor, Jeff Bridges e Kevin Spacey, sobre um batalhão do exército Americano que foi criado para combater inimigos com poderes psíquicos (daí o título, no qual supostamente um homem alega matar cabras com um simples olhar).
A comédia romântica, Did You Hear About the Morgans? com um ator que eu particularmente não gosto, Hugh Grant e a super valorizada Sarah Jessica Parker (Sex & The Citys), provavelmente não verei.
A nova animação 3D dos cinemas, How to Train Your Dragon, dos mesmos criadores de Shrek, pelo trailer tive a sensação de um Avatar em miniatura, com as cenas do menino voando no dragão que remetem às cenas dos Na'vi domando os Ikran (aqueles bichões alados). Parece empolgante para a criançada. Deve render um bom Kids' Hint!
H2: Halloween 2. Já deu, não? preciso comentar? Tudo bem, vai, tem direção de Robie Zombie, sim, o mesmo da banda White Zombie, o cara é ligadão em cinema de terror e rock'n roll, ele dirigia os clipes da própria banda e ultimamente tem se aventurado nos cinemas. Ele participou no Grindhouse, junto com Tarantino e Eli Roth (Hostel, Inglorious Basterds, etc)
A cinebiografia da aviadora Amelia Earhart, em Amelia, primeira mulher a cruzar o atlântico, vivida pela ótima Hilary Swank, com Ewan Mcgregor e Richard Gere.
The Box, suspense com uma premissa intrigante: um casal (Cameron Diaz e James Marsden, o ciclope de X-Men) recebe uma caixa que, se acionado um botão, os deixará milionários, porém, isto implica na morte de alguma pessoa que eles não conhecem.
Woohoo!! É isso que eu chamo de coragem. Um filme com amplo espaço para criatividade, afinal... boa parte do filme se passa num ambiente de imaginação. Coragem porque o filme é audacioso em termos de mercado. Tudo é muito insano, e não creio que atinja todo o tipo de platéia. Bom, pelo menos a mim é um prato cheio!
Doctor Parnassus é um velho sábio, com mais de 1 milhão de anos e que nos primórdios da civilização fez um pacto com o diabo. O problema é que todo pacto traz algo bom e algo ruim, então... as grandes emoções do filme partem daí e das aventuras de suas imaginações.
Parnassus, que é brilhantemente vivido por Christopher Plummer (The Last Station), tem o poder de controlar a mente das pessoas, uma vez que esta entre em seu portal de imaginações. Velho, decadente e na miséria, ele e sua equipe (sua filha, um anão ajudante e um apresentador de shows) vivem no submundo, fazendo peças de teatro em troco de esmolas. Peças que tem como objetivo convidar um espectador para entrar no portal e viver as imaginações de Parnassus. Eis que surgem dois importantes elementos: o diabo (interpretado pelo músico Tom Waits), querendo sua parte do pacto e Tony, vivido por Heath Ledger (The Dark Knight, Brokeback Mountain), que entra para a equipe como marketeiro.
Uma pena Heath Ledger ter morrido no andamento das gravações, pois o filme possivelmente perdeu muito de sua essência. Porém certamente a produtora fez uma belo trabalho substituindo Ledger por Johnny Depp (Pirates Of The Caribbean, Sweeney Todd), Jude Law (Sherlock Holmes, A.I.) e Collin Farrell (Phone Booth, Alexander) em 90% das cenas que exibem a imaginação de Parnassus. Desta forma, o personagem sente sua mudança de rosto quando está na imaginação do Dr.
Ledger estava tão inspirado em 2009 que além do belo trabalho como The Joker (Coringa) ele ARREBENTOU também em The Imaginarium Of Doctor Parnassus! É impressionante sua capacidade vocal e corporal, uma facilidade enorme para dar vozes diferentes para seus personagens. Uma expressão corporal excelente. Ah, e o mais interessante... NADA a ver com o Coringa. Mas claro, não poderia sair ileso dessa... tem um momento que ele diz "Parnassusssssss..." que acabou me lembrando o jeitão sarcástico do Joker! hahahaha... mas essa talvez tenha sido até proposital, já que o filme tem bastante de comédia também.
Todos temos um dentro de nós. Essa é a Tagline de Where the Wild Things Are. E se você resgatar suas lembranças de aventuras imaginárias quando criança lembrará dos momentos divertidos e tristes, de companhia e solidão. Estes sentimentos são mostrados na tela, através do olhar de Max, um menino comum, agitado e ativo, como qualquer criança de sua idade, mas que sente carência de atenção, sente falta da união familiar e após uma discussão com a mãe, foge de casa então, para um mundo único, criado em sua imaginação, habitado por monstros ferozes e selvagens, que o coroam rei. Adaptado da história infantil de 1963 (que tem pouco mais de 20 frases), de Maurice Sendak. O filme pode ter cara de bobinho, mas é extremamennte profundo, tocante e emocionante. Para adultos enxergarem a mente de uma criança, caso tenham esquecido, e lembrarem de como é importante a união, o respeito e a amizade. De Spike Jonze (Adaptation, videoclipes musicais), produção de Tom Hanks, entre outros, o filme possui maquiagem e efeitos sensacionais. Os efeitos para dar vida aos monstros gigantes e peludos são bem realistas, realmente impressionantes. O olhar de tristeza e solidão, presentes o tempo todo, chega a ser inquietante, e isso nada mais é do que reflexo do que se passa na cabeça dessa criança cheia de energia, porém com grande carência afetiva. Cada monstro representa uma característica de sua personalidade, ou reflexo das pessoas com quem o menino se relaciona. E é difícil aqui determinar as características exatas, pois os monstros possuem uma personalidade extremamente complexa e humana. Alguns nomes de peso no elenco, como a mãe do menino Max, Catherine Keener, e o namorado, Mark Rufallo (uma ponta apenas), e nas vozes dos monstros, James Gandolfini, Forest Whitaker, Chris Cooper, só para citar alguns. Um filme muito bonito de se ver.
E enfim, Sandra Bullock (Crash, The Lake House) levou um Oscar de melhor atriz. Antes imaginei ter sido meio que uma "forçação" de barra, afinal... assim como Reese Witherspoon, Julia Roberts e Meg Ryan ela faz parte do time de American Sweethearts. Mas para a minha surpresa, foi merecido! Ela foi muito bem. Uma pena que seu colega de trabalho seja tão fraco.
Tá certo que o ator (ator?) Quinton Aaron recebeu um papel de poucas falas, mas já cansamos de ver excelentes performances de expressões corporais. Esse cara serve bem ao papel pelo biotipo que tem, mas infelizmente parece não ter muito jeito para atuar. Hoje lembrei do Ralph Fiennes que em "Spider" deu uma aula como esquizofrênico, praticamente sem falar. E me fez pensar: "É, o cara do Blind Side é bem ruim mesmo então".
De qualquer forma, não estraga o filme, que é legal. The Blind Side é sobre bondade, amor ao próximo. E achei legal principalmente por isso. A personagem de Sandra Bullock encontra ao acaso um negro grandão, vivendo na miséria, muito traumatizado, morando num ambiente de gangues e vagabundagem... mas de ótimo coração. Ela então busca dar a ele educação e dignidade.
A história passada no filme é verídica. É sobre Micheal Oher, jogador da NFL (Futebol Americano) que se tornou a primeira escolha no draft, após ter sido disputado a tapas por inúmeras universidades. Da miséria ao estrelato.
Muito bem abordada toda a questão social do envolvimento dos dois. Da a aprovação à discriminação.
Outro destaque curioso ficou para o garotinho Jae Head, que faz o filho de Bullock. Bom atorzinho mirim hein!
Uma pausa agora, nas grandes produções, gostaria de compartilhar essa animação hilária, um curta de 6 minutos, que anda ganhando prêmios e fazendo sucesso no Youtube. Recebi a dica de Pidgeon: Impossible por acaso, enviado pelo meu pai. Estava me preparando para assistir um DVD, mas parei tudo e o resultado foi esse post exclusivo! Este curta de animação foi lançado em Maio de 2009, um projeto pessoal do escritor/diretor Lucas Martell. Foram 5 anos de produção, que começaram como uma simples curiosidade de aprender a fazer animações em 3D. O sujeito se envolveu tanto em sua brincadeira, que o resultado foi esse trabalho maravilhoso que pode ser conferido AQUI.
A história é simples, um agente secreto comendo seu lanche nas ruas de Washington DC, quando um POMBO de rua acontece em sua vida. De uma situação banal, emerge o caos e a insanidade, para desespero do agente.
Assista e comente. A seção é gratuita e está a apenas um clique!
Assim eu infarto!! heheh... Dois FILMAÇOS seguidos é demais! Coraline é tão bom, mas TÃO bom, que eu fico na dúvida se supera o também maravilhoso "Up"!
Tá certo que a Pixar e Dreamworks com seus excelentes traços gráficos e muito bom gosto para screenplays são imbatíveis, mas quando surge algo tão diferenciado, te faz sair da rotina de animações tão parecidas de hoje em dia, com tantos filmes de bichos. Não que eu não goste, eu sou praticamente um viciado! Mas toda surpresa e originalidade, depois de taaaantas experiências já realizadas no mundo do cinema vem sempre à calhar!!
Esse filme me fez pensar: "Eu não coloco isso como Kid's Hint no Blog nem a pau!", heheh... Afinal, a história apesar de infantil, é de uma tensão bem grande. Trabalha com muitos medos, coisas sombrias, universo paralelo, maldade, fantasmas de crianças assassinadas, entre outros aspectos não muito ideais para crianças abaixo dos 8 anos, pelo menos. Em 2018 então assistirei com minha filha.
A voz de Coraline ficou bem legal, feita pela fofíssima Dakota Fanning. Sua personagem é seduzida por um universo paralelo onde sua vida é como um sonho, de um mundo perfeito. Tudo é melhor: sua casa, seus pais, seus briquedos, sua comida, etc. O problema é que esse paraíso vem acompanhado de algo malígno.
Ao final do filme cheguei a seguinte conclusão: "Minha coleção de animações vai precisar deste! Mas onde achar?!?". É... ainda não procurei pelo Brasil, mas também sequer ouvi falarem algo por aqui. Então está lançada a caça ao DVD!
Ahhh!! IMPORTANTE DETALHE: O filme foi TOTALMENTE feito em STOP-MOTION !! Para quem não sabe o que é, CONFIRA AQUI !!
Após ver este FILMAÇO eu tive que esperar minha euforia abaixar um pouco para escrever sobre ele!! Quando me deparo com uma história tão boa, interpretações fenomenais, roteiro perfeito, ótima trilha sonora e tudo mais que um filme precisa para ser excepcional... fico tão empolgado que preciso me frear para não encher tanto a bola e de repente fazer com que amigos e familiares, ao me ouvirem (ou lerem), não vejam um filme com um peso crítico enorme.
Mas sinceramente, neste caso é bem difícil! Estou perplexo até agora. Shutter Island é definitivamente um filme para ser aplaudido de pé, pelo conjunto da obra. E que obra! Realmente parece que a dupla Martin Scorcese e Leonardo DiCaprio tem uma química perfeita.
O filme conta com excelentes atores, que com um screenplay como este puderam se esbanjar! São eles: Leonardo DiCaprio (The Departed, Titanic) que deu uma AULA e registrou cenas que ficarão na minha cabeça pelo resto do ano, no mínimo! Protagonizou cenas que me deram nó na garganta e arrepios; Mark Ruffalo (Blindness) que como coadjuvante foi discreto mas muito bem; Ben Kingsley (Shindler's List, Lucky Number Slevin) que há muito tempo não o via em bons filmes!; Michelle Williams (Brokeback Mountain) que mais uma vez foi bem e Jackie Earle Haley (Watchmen, A Nightmare On Elm Street) que acredito que será um dos atores de ponta nos próximos anos!! Ao lado de Joseph Gordon-Lewitt, Ben Foster e Christopher Waltz.
Amigos, que trama!! Muito bem escrita, roteiro de primeira linha mesmo. Vou me limitar dizer apenas que o filme se passa em 1954, numa ilha onde há uma instituição em que DiCaprio e Ruffalo vão até lá para investigar o desaparecimento de uma mulher. Qualquer vírgula a mais que eu disser poderá comprometer e estragar diversos segredos que encontrarão ao ver o filme. Ah...! QUE FINAL!! QUE FINAL!!
Um detalhe que gostei demais foi a trilha sonora... sem músicas redondinhas, e sim arranjos no bom e velho estilão Hitchcock!! O que foi aquilo!!! O som do filme é tão interessante que te faz lembrar daqueles suspenses bem antigos, mas com as boas imagens de hoje.
Neste fim de semana, o Movie Hints completou 1 mês no ar! Foram 43 posts, 270 visitas neste período, estamos ativos no Twitter e tentando manter uma meta de no mínimo um post por dia. Tudo começou aqui. Foi também graças aos elogios que recebemos, que estamos a todo vapor assistindo filmes e correndo para publicar nossos comentários, para compartilhar com os amigos e ajudar na escolha de um bom filme para assistir à noite, no conforto de casa, ou alguma dica que valha a pena sair correndo para o cinema.
Esperamos que cada vez mais gente venha nos visitar e nos estimule cada vez mais a escrever boas dicas. Abraços e até mais!
Filme sueco, indicado por um colega leitor do Movie Hints, que comentou no post do Thirst, Let The Right One In, ou melhor, "Låt den rätte komma in" no título original surpreende. Não por ser um filmaço de suspense ou ação que te prenda, mas por ter uma história simples, bem escrita e com boas atuações. Mais do que isso tudo, por ser um filme não-Hollywoodiano. Trata da história de um garoto de 12 anos, reprimido, alvo de brincadeiras na escola, que se envolve com uma menina de sua idade, e é vampira. Atenção para o ponto principal: não é uma vampira como os clássicos vampiros ávidos por fazer novas vítimas só para tomar seu sangue. O "vampirismo" aqui é retratado como uma condição, ou diferença, assim como uma pessoa especial, mas que vive à margem da sociedade por não se encaixar nos "padrões". E é na relação dos dois jovens que o filme se prende, com ótimas atuações, ótimo enquadramento, abusando de close-ups e planos fechados, uma aposta corajosa. Tamanha ousadia rendeu ao filme 59 prêmios mais 18 indicações e a façanha de figurar entre o Top 250 do IMDB, atualmente com nota 8,1. Assista e comente! Não veja o trailer, ele pinta um filme bem diferente do que realmente é.
Há quem diga que a saga de Saw ficou exagerada ou repetitiva. Há também quem diga que apenas o primeiro filme é bom e o resto não presta. Eu sou da seguinte opinião: todos são excepcionais, mesmo os filmes pós morte do Jigsaw. Acredito que apenas o segundo não me empolgou tanto, mas o resto... excelente!
O sexto filme então está brilhante!! Saw VI é um desfecho com chave de ouro para uma saga que tanto cativou fãs no mundo todo. As explicações são muito bem desenvolvidas para cada personagem. Durante toda a saga, muitas dúvidas ficam mas são sempre respondidas no filme seguinte... e neste 6º, muita coisa se encaixou perfeitamente na história. Bem legal!
Quanto aos jogos... piores (melhores)! A primeira cena do filme é P-E-R-T-U-R-B-A-D-O-R-A !! Eu que muito raramente fico impressionado com essas coisas, confesso que fiquei com os nervos à flor da pele!! hahahah
No cenário atual, onde filmes de terror são tão sem graça e escassos, a série de Saw ficou muito à frente de qualquer um!
Estreiam a partir desta sexta-feira, nos cinemas do Brasil:
The Book of Eli, com Denzel Washington, uma mistura de ação, aventura e sci-fi. Um homem tem a missão de proteger um livro contendo o segredo para a salvação da humanidade.
The Blind Side, filme que rendeu o Oscar de melhor atriz à Sandra Bullock, é um drama real de um jovem necessitado que foi acolhido por uma família rica e tem a oportunidade de ser um jogador de futebol americano.
Creation, mostra Charles Darwin e sua luta para encontrar um equilíbrio entre suas teorias revolucionárias e o seu relacionamento com uma esposa conservadora e religiosa. Com Paul Bettany e Jennifer Connely.
Soul Kitchen, é uma comédia de produção Alemanha/Turquia. Imigrante grego em Hamburgo, na Alemanha, Zinos tenta gerir seu restaurante enquanto ajuda o irmão ex-detento e tenta manter sua relação com a namorada que foi morar na China.
Apesar do tema convencional já popularizado por The Matrix e Avatar (em que num futuro humanos se conectam a um protótipo humano), o filme tem um valor interessante por sua história.
Em Surrogates, protótipos humanos são criados por uma empresa que os vende aos clientes e oferece um serviço de manutenção de uma rede onde os mesmos podem comandar seus "avatares". O objetivo é de facilitar a vida da população. Executando suas tarefas domiciliares e de trabalho.
Porém, contra toda hegemonia sempre há um grupo do contra, ou de resistência. A história então ganha um gás a mais quando a questão "Humanos cansados de máquinas" vem à tona. Além de novos adendos que a história ganha quando a relação Governo / População / Política / Resistência / Usuários toda se mistura, já que por lei permite-se apenas 1 protótipo registrado por humano e os acima começam a utilizar diferentes para conseguir seus objetivos.
Bruce Willis (Sixth Sense, Live Free And Die Hard) interpreta um policial que vem executando sua vida de homem da lei através de seu surrogate (protótipo) normalmente. Porém fatos que surgem o faz começar a questionar o novo estilo humano de se viver... "Viver"?! E assim a trama fica ainda melhor.
O elenco ainda conta com Radha Mitchell (Silent Hill), que faz a parceira de Willis.
Os efeitos visuais são fantásticos, claro... Algo muito interessante é a real percepção que temos de um Surrogate e um Humano lado a lado. Você distingue facilmente, mas sem grandes exageros. Muito bom!
Surrogates não é um SciFi brilhante, e foi até bastante criticado pela mídia... além de pouco ter sido noticiado aqui pelo Brasil, mas garante duas boas horas em frente a TV!
"HOW DO YOU SAVE HUMANITY WHEN THE ONLY THING THAT'S REAL IT'S YOU ?"
O que caracteriza um filme antigo como bom, é a capacidade dele empolgar as futuras gerações, o que o transforma num clássico. O filme é atemporal, e não adianta negar, quantos outros filmes devem seu sucesso a emprestar os fabulosos recursos utilizados neste aqui.
Três Homens em Conflito, (uma lástima de título), The Good, The Bad and The Ugly, é atualmente Top 4 na lista dos melhores filmes segundo o IMDB. É difícil os mais jovens hoje em dia se disporem a assistir à 3 horas (na versão estendida) desse filme de 1966. Eu me incluo nesse grupo, pois custei a assistir e me preparei psicologicamente para tal. Bom, se você não viu não sabe o que está perdendo! O filme pode até começar meio banal. Afinal, o bangue-bangue antigo foi muito parodiado e “ridicularizado” em comédias ao longo do tempo. Mas o enredo do filme é o que prende.
Tirando a tradução tosca do título em português, os três personagens retratados, passam pelos três adjetivos (o bom, o bruto, o cativo) ao longo da narrativa.
Um sabe que há um tesouro enterrado em um cemitério, o outro sabe um nome de sepultura, mas não sabe que é num cemitério. O terceiro fica sabendo e vai atrás dos dois. Nesse conflito onde eles se alternam no papel do bom, do mau e do cativo, segue uma trama que tem ao fundo a guerra civil americana. E com um final de fazer levantar do sofá e acabar com as unhas.
Embalado pelo tema consagrado de Ennio Morricone, música que a minha geração só conhecia por causa dos Ramones, que tocavam no início dos shows, o filme é um show à parte.
Kung Fu Panda é uma animação de encher os olhos, de empolgar pelo visual, as cenas coreografadas, inspiradas na arte do kung fu, minuciosamente trabalhadas na forma de animação digital. Tecnicamente, é um “showdebolice” à parte! Quanto à história, alguns levantam uma controvérsia: Bom, basicamente, existem cinco aspirantes ao cargo do Grande Dragão. Eis que um Panda gordo e sonhador aparece na parada e acaba sendo o escolhido. Todos ficam revoltados, mas o grande mestre que o escolheu defende que nada é por acaso e, se ele foi o escolhido, algum propósito há. Essa é uma leitura do filme, que é a mais “comum”. Agora, leia desta forma: Cinco dedicados lutadores altamente capacitados se apresentam para a escolha do Grande Dragão. Eles foram treinados e disciplinados, cada um com sua especialidade pelo mesmo mestre e agora se submetem ao teste numa disputa justa que apontará qual deles é o mais indicado ao cargo. Eis que um Panda gordo e sonhador aparece na parada e acaba sendo o escolhido. Todos ficam revoltados, mas o grande mestre não enxerga um bobalhão que apareceu de repente, totalmente despreparado e mesmo assim, o nomeia o maioral, só porque soube aparecer na hora certa. Duas leituras diferentes do mesmo filme. A primeira, na inocência da criançada e pela diversão, é engraçada, tem sua lição de moral e no fim logicamente, tudo dá certo. Na segunda, é uma visão corporativista, exemplo de muitos “paspalhões” que aparecem nas empresas e crescem na carreira muitas vezes tomando o lugar de gente preparada só por que agradou um ou outro e foi oportunista para se sobressair. Eu prefiro a primeira. Porque, por menos preparada que a pessoa seja, ela sempre trará algo que irá agregar aos outros que se relacionam com ela, bastando querer. Mas principalmente, porque é divertidíssima, e cinema é s maior diversão! E da visão corporativista, já vejo essa história se repetir todos os dias.
A comida que você come em casa, no restaurante, na lanchonete... Pode estar vindo do mesmo lugar. Uma fábrica. Sim, comida fabricada. Diferente do alimento produzido, cultivado. A cultura do fast food é o grande motivador do desenvolvimento acelerado e precoce de frutas, verduras, aves, suínos e gado. A base da nossa alimentação. Realmente faz você pensar sobre o que está comendo. É feio. É destrutivo. É abusivo. Tudo em troca do que?
Dinheiro.
É isso o que retrata Food Inc. Documentário de Robert Kenner, que passa por diversas fazendas e criadouros nos Estados Unidos, mostrando a realidade da produção em massa de alimentos que rodam o mundo todo. Assista e pense bem a respeito. Outros do gênero que vale a pena assistir são Super Size Me e Fast Food Nation. Você nunca mais vai escolher carne no açougue com os mesmos olhos depois deste filme!
Vou ceder a colocá-lo como um Movie Hint, afinal... de crucificado basta Jesus! hahahah...
Bom, The Messenger não é ruim, longe disso... mas é cansativo e pouco interessante. Infelizmente segue a mesma linha do Up In The Air. Mas calma, não se parecem, apenas seguem uma linha que não concordo que é: FILMES QUE PREZAM PELA TÉCNICA (ou feitos para ganhar Oscar) E PERDEM, E MUITO, NO PRINCIPAL... ENTRETENIMENTO.
Um fato curioso foi ver que o Woody Harrelson (People Vs Larry Flynt, 2012) foi indicado como melhor ator coadjuvante, sendo que o papel principal, do FENOMENAL Ben Foster (Alpha Dog, Pandorum), não foi nem indicado, e sinceramente mais uma vez mandou muito bem. E ainda melhor do que o Woody.
A história é boa, mostra o sentimento pós-guerra de um ex-combatente (Foster) que em sua volta ao país é designado ao "pelotão" de mensageiros da morte (grupo que vai a casa dos falecidos em guerra para comunicar a morte aos parentes). Então a parte boa é iniciada, excepcionais cenas dramáticas e suas diferentes reações. Tanto por parte de quem recebe quanto de quem passa a mensagem. Realmente muito bom!
No geral, o filme é legal... mas é uma pena que ainda prezem tanto por técnica e abandonem o entretenimento. Claro, entretenimento não é o mesmo que ação e não é por isso que o filme é enjoado. Mas quando bem trabalhado os dois aspectos conseguem caminhar juntos!
Na semana de 12 a 18 de Março, eis os filmes que estreiam nas grandes salas de cinema:
Novo filme de Martin Scorcese, que gosta muito de trabalhar com Leonardo DiCaprio, chega às telonas, Shutter Island. Tem um quê de policial com suspense, o filme se passa em 1954, onde dois oficiais federais (DiCaprio e Mark Ruffalo) investigam o desaparecimento de uma assassina fugitiva de um hospital psiquiátrico, localizado numa ilha remota, o que se torna um pesadelo para os dois.
Tem também, Disengagement, uma produção de 2007 entre Israel, França, Itália e Alemanha, com Juliette Binoche. Ambientado durante a desocupação de Israel em Gaza.
Produção nacional, Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, comédia com Caio Blat, Maria Ribeiro, Hugo Carvana e Daniel Dantas, um homem aos 30 anos vive como um adolescente.
E o filme Remember Me, com o galã (?) pop-teen dessa nova geração "Twilight", Robert Pattinson. A trama também é para o público jovem: Rapaz detido por um policial, passa uma noite na cadeia, para se "vingar", decide sair com a filha do oficial e acaba se apaixonando por ela. Manjado. Pra salvar o filme, presença de Chris Cooper e Pierce Brosnan.
Apesar de ser suspeito de falar, o novo filme da Milla é legal. O único problema foi eu ter descoberto o segredo do filme com pouco tempo rolado. A Perfect Getaway parece bem típico, de jovens sendo assassinados numa ilha paradisíaca (no caso, Hawaii). Mas o diferencial está na forma com a qual a historia se desenrola. Bem diferente dos filmes do gênero. As interpretações também valem o filme: 2 bons atores: Timothy Olyphant (Hitman) e Steve Zahn, que passou fome com o Christian Bale em Rescue Dawn. A Milla continua um colírio, e se tornando uma atriz de verdade. Mesmo tendo descoberto tudo muito antes... O final foi irado!
A continuação das aventuras dos brinquedos animados é ainda melhor do que a primeira, e os efeitos 3D parecem muito melhores. A abertura do filme, com aquele voo do Buzz Lightyear, no espaço, mostrando as estrelas é de arrepiar. Toy Story 2 tem uma história mais bem trabalhada e mais divertida. O filme tem vários pontos altos. O início, já comentado, a cena de restauração do Woody é de uma beleza única, o clipe da Jessie contando como foi abandonada pela sua dona, e o final, naquela cena do avião decolando... Entre tantas outras. Crianças e adultos se divertem igualmente. Agora, fica o gostinho de quero mais, aguardando o 3º filme, em 25 de Junho. “Oooh... 3-D”!
Do mesmo diretor de Oldboy, Chan-Wook Park, Thirst sai um pouco do plano realístico mostrado no filme anterior e puxa mais para o lado da fantasia ao mostrar um padre, que em toda sua fé, se submete a uma experiência médica frustrada e acaba se tornando um vampiro. Com essa trama surreal, Thirst é sinistro, dramático e até tragicômico, como já é de costume dos filmes Sul-coreanos. Mostrando a relação mais íntima do ser humano, o padre acaba se envolvendo com uma mulher infeliz, tratada como escrava por uma família, e conforme as coisas vão se aprofundando... bem, shit happens. Quanto mais se cava, maior o buraco. O interessante é que a assimilação dos “poderes” vampirescos e a sede de sangue pela sobrevivência do padre são muito bem controlados, até certo ponto, dentro de sua moral e ética. A relação carnal é tratada de forma exagerada, crua e sem pudores. O filme é show de bola em técnica, efeitos especiais muito bem feitos, uma dinâmica fluida - muita coisa acontece em pouco mais de 2 horas de filme e você nem sente. O padre-vampiro vai conhecendo aos poucos seus poderes e fraquezas. Uma ressalva para: nenhuma frescura de dentões afiados e ameaçadores. Só o de costume: hábitos noturnos, nada de exposição ao sol, imortalidade... o básico.
Mas esse não é o foco do filme, a mística do vampiro fica até em segundo plano, pois é retratada como uma doença, como um câncer. No que os sentidos e desejos afloram no cara, ele se envolve com a mulher e a relação dos dois, como já comentei, conforme vai evoluindo, os conflitos vão surgindo, daí... bom, veja o filme pois não dá pra contar mais! Ainda assim, Oldboy foi um trabalho mais maduro, acho que justamente por ter tratado de um assunto verdadeiro, foi mais chocante. Thirst ainda não estreou no Brasil, aparentemente, só em Maio. O Movie Hints, em primeira mão, já deixa a recomendação!
O Movie Hints acompanhou a cerimônia do Oscar 2010 via Twitter e traz agora a lista dos premiados! A lista encontra-se disponível em qualquer esquina da Internet, mas os comentários de Jack & James, só aqui!
O prêmio mais aguardado da noite foi anunciado de uma forma no mínimo estranha por Tom Hanks. Parecia que ele estava com pressa de fazer alguma coisa (de fato, o tempo da cerimônia já havia estourado). Então, ele simplesmente entrou, falou um blá (nem pro blábláblá deu tempo, foi um só), abriu o envelope e tascou na lata: The Hurt Locker!
O prêmio de melhor direção também foi para The Hurt Locker. Aqui um lance interessante: o palpite era de que a academia daria um prêmio para Avatare outro para The Hurt Locker, para ser, digamos, políticos. Mas acho que foram mais políticos ainda e deram o prêmio para a primeira mulher na direção, coincidentemente no Dia Internacional da Mulher, etc. Fato é que mal a Kathryn Bigelow saiu do palco com seu prêmio pela direção, voltou correndo para pegar o de melhor filme, já que Tom Hanks foi veloz como um foguete para anunciar o vencedor.
Melhor ator e atriz, sem surpresas, Jeff Bridges (o ótimo Crazy Heart) e Sandra Bullock (The Blind Side) saem da festa com a moral em alta em 2010. Jeff Bridges totalmente merecido, já, a Bullock... bom, ela é a queridinha da vez, então, vamos dar todos os prêmios a ela. Inclusive o Framboesa de Ouro! Palmas para a estreante Gabourey Sidibe, de Precious, que matou aula para fazer os testes para o papel, conseguiu e surpreendeu a todos com essa indicação pela excelente performance.
Ator e Atriz Coadjuvantes foram bem justos e merecidíssimos! Cristoph Waltz desbancou qualquer chance dos concorrentes, por sua atuação em Inglorious Basterds, inclusive o excelente Stanley Tucci em The Lovely Bones. No lado feminino, tivemos a atuação perfeita de Mo’Nique, de Precious.
Precious também levou melhor roteiro adaptado e The Hurt Locker com roteiro original. Neste último não sei se foi justo, pois só tinha peso pesado, com excelentes histórias: Inglorious Basterds, A Serious Man, a animação Up e, o único que ainda não vimos para opinar, The Messenger. Acho que o filme do Tarantino merecia este.
Fotografia, direção de arte e efeitos visuais foram para Avatar, e foi só o que James Cameron conseguiu arrebatar. Já The Hurt Lockerlevou ainda: melhor edição, mixagem de som e edição de som
Melhor figurino para The Young Victoria e maquiagem para o excelente Star Trekde JJ Abrams.
Pausa para comentar sobre a melhor trilha sonora: Venceu a música de Up, uma valsa de Michael Giacchino que marcará a memória de muitos. A música toca no início do filme, é praticamente um clipe musical mostrando a história da vida de um casal unido até o fim. Vale a pena assistir:
A melhor animação, confirmando o poder da Pixar, ficou com Up.
Filme estrangeiro para um argentino, uma surpresa, com o filme El Secreto de Sus Ojos.
Documentário para The Cove, excelente filme sobre golfinhos. E chocante também.
Documentário de curta-metragem para Music By Prudence, e filme de curta metragem para The New Tenants. Por fim, o melhor curta de animação foi para Logorama.
E assim foi, uma pena Avatarter ganhado somente 3 prêmios, merecia mais, pelo menos todos os técnicos. E The Hurt Locker, apesar de um ótimo filme, não é de forma alguma o melhor dos 10 indicados. O Movie Hints teve o prazer de assistir boa parte dos indicados e clicando no título você pode conferir o Hint de cada um! Outros indicados que já comentamos aqui no blog: Sherlock Holmes, District 9, Julie & Julia, Invictus e Up in the Air.
Clicando aqui, você pode ver a lista completa de indicados e vencedores, pelo IMDB.
Deixe seu comentário do que achou do Oscar, dos filmes, fale com a gente!
PS: Reparou que os anunciantes tornaram a anunciar “And the winner is...”? Ah, política... ;-P
Que surpresa boa! Apesar de muitos estarem metendo o malho neste filme, achei que Precious é excelente. Tem ótimas atuações, screenplay bastante original, e mesmo com pouquíssimos recursos mostra com solidez ao que foi proposto.
A trama gira em torno da personagem da novata Gabourey Sidibe, que venceu cerca de 500 atrizes para conquistar o papel de uma negra paupérrima, analfabeta e obesa, que sofre inúmeros preconceitos da sociedade, e que tem uma mãe que lhe abusa sexualmente e a faz passar por brutalidades desumanas. A atriz de ainda pouquíssima experiência foi tão bem que em seu primeiro trabalho foi indicada ao Oscar 2010 como Melhor Atriz. É muito legal ver talentos como esse surgindo do nada.
Mas agora vamos ao ponto alto do filme: a perfeita atuação da atriz Mo'Nique, que faz a mãe. Numa boa, faz tempo que eu não via nada tão intenso em interpretações femininas. Surpreendente e por mim é forte concorrente ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante!
O elenco ainda conta com Mariah Carey que faz uma assistente social, e desta vez, não foi uma lástima como em seu filme-biografia. Outro músico presente é Lenny Kravitz que faz um enfermeiro com discreta participação. Além deles, a atriz Paula Patton foi muito bem como a professora Blu Rain.
Belo drama sobre a vida de um cantor de country de grande sucesso no passado, vivido por Jeff Bridges (K-Pax, Iron Man) que, em fim de carreira, leva uma vida de hábitos prejudiciais a sua saúde. Ele passa então a tentar um recomeço, dando novos rumos a sua carreira, abrindo-se a um novo amor vivido pela Maggie Gyllenhall (The Dark Knight), e recuperando valores familiares.
Crazy Heart é um excelente filme, bem equilibrado e todas as áreas. Talvez alguns não irão gostar pois o filme tem uma levada bem devagar. Eu diria que segue uma linha bem parecida com The Wrestler (O Lutador), com Mickey Rourke.
Indicados ao Oscar, Jeff Bridges e Maggie Gyllenhall estão BRILHANTES. Principalmente o Jeff, que foi realmente SENSACIONAL e deve disputar a estatueta com o Morgan Freeman (Invictus). Acho que foi a melhor performance da carreira dele, inclusive estarei na torcida pelo cara.
Outro que aparece no filme é Collin Farrell (Minority Report, Phone Booth) e Robert Duvall (The Godfather II), mas suas participações são pequenas.
Poderia lançar Up In The Air como um Unhint, mas eu estaria sendo no mínimo: Do Contra. Afinal, o filme foi indicado ao Oscar para Melhor Filme, Melhor Ator, e 2 Melhores Atrizes Coadjuvantes... entre outros. Então vai a hint, mas com as devidas ressalvas.
O filme para o meu gosto foi bem chato, cansativo, história originalíssima... mas ruim e MANJADA (liçãozinha de vida, dar a volta por cima e se ferrar por ironia do destino, essas coisas que já cansamos de ver mas a crítica ama). Os conservadores e críticos de cinema de plantão dirão que sou um herege, mas como não sou crítico de cinema digo que o filme foi uma perda de tempo.
Este entra então para a coleção de filmes chatos que o George Clooney vem fazendo, como: "Syriana", "Michael Clayton", "Good Night And Good Luck", "The Good German", etc... cansativos e, digamos... "cabeça demais".
O lado bom do filme ficou para a ótima atuação dele (Clooney), e principalmente para a surpresa da tal Anna Kendrick (Twilight, New Moon). A menina, mera coadjuvante da coadjuvante na saga Crepúsculo realmente arrebentou. Já a Vera Farmiga, que também foi indicada, pouco teve espaço e não entendi muito sua indicação.
Em resumo, o filme conta a vida de um cara cuja profissão é demitir... digamos, ele é um RH desses quaisquer. E por conta disso, percebe que é um cara solitário, viaja demais... A tal "newbie" chega na vida dele e questiona seu estilo de vida, e então ele parte rumo ao equilíbrio de sua vida profissional com a pessoal.
No geral dá pra engolir o filme, mas que foi dureza, ah foi. Mas com certeza, esse filme agradará e MUITO à críticos e principalmente TRADICIONALISTAS.
Uma boa mistura de Drama/Romance com Ficção! Geralmente não consigo sequer ver um filme de comédia romântica (ou romance), mas esse eu fui ver com boas expectativas.
E deu certo! The Time Traveler's Wife é uma adaptação de um best-seller que conta com uma história básica, porém o fato das viagens no tempo possibilita um roteiro bastante intrigante. Gosto dessas coisas, no bom e velho estilo de "Memento", "Butterfly Effect" e "Timeline".
Uma pena o protagonista ter sido interpretado pelo Eric Bana, que não é horrível mas nunca foi um grande ator. Creio que esse papel seria perfeito para o John Cusack (Identity, 2012). A coadjuvante foi a Rachel McAdams, que foi muito bem.
Com o decorrer do filme, fiquei preocupado com o final... mas tudo certo, excelente desfecho. E do meio para o fim, o filme fica ainda mais interessante! Para os fãs de viagens no tempo e teoria do caos, vale a dica!
“It’s going to be biblical”. Com esta frase, você tem noção da proporção das ações que estão por vir.
Faz tempo que não vejo um filme de ação tão bom como Law Abiding Citizen. Gerard Butler (Gamer, The Ugly Truth) e Jamie Foxx (Ray, The Soloist) se alternam no papel de protagonista e antagonista nessa trama eletrizante. O bonzinho vira mau, o mau vira bom, essas coisas... Fato é que não há de fato, o bom ou o mau. Tudo depende do ponto de vista. Clyde (Butler) presencia a morte de sua mulher e filha em sua própria casa e vê o assassino escapar da justiça devido a um sistema falho e corrupto, quando seu advogado Nick (Foxx) “desiste” de lutar para não arriscar a possibilidade de perder o caso. Certo tempo depois (a vingança é um prato que se come frio), o cara começa sua vingança. E não para. Até que chega um tempo que somos levados a nos questionar qual o limite da razão. Chega de falar do filme, senão, *spoilers*! Há exageros que todo filme de ação possui, mas a proporção crescente de cada ação se transforma numa situação quase profética e apocalíptica. Jamie Foxx está se superando (o estilo lembra um pouco o também oscarizado Denzel Washington) e Gerard Butler tem se mostrado um ator bem versátil. Assista e comente! Assista o trailer:
Sexta-Feira chegou, salas de cinema renovadas. Veja as estreias da semana:
Crazy Heart, com Jeff Bridges concorrendo ao prêmio de melhor ator e Maggie Gyllenhaal por atriz coadjuvante. Trata de um cantor country que se envolve com uma reporter. Carriers, suspense onde quatro amigos para escapar de uma pandemia viral, se refugiam em um local de seu passado. Brothers, andam comentando bastante sobre este filme, um drama que gira em torno de um soldado declarado morto no afeganistão, e seu irmão passa a cuidar de sua esposa. Não sabia, mas é um remake do filme homônimo dinamarquês, de 2004. A Single Man, muito elogiado, é o drama de um homem que tenta retomar sua rotina após a morte de seu parceiro. Concorre ao Oscar de melhor ator para Colin Firth. Mais uma comédia romântica, Love Happens, com Aaron Eckhart, Jennifer Aniston e Martin Sheen. O documentário sobre o músico compositor Jards Macalé - Um morcego na porta principal. E a reestreia de Toy Story 2 em 3D. Se o primeiro foi ótimo, rever a continuação da história será ótimo. Somente durante esta semana.
Transformers: Revenge of the Fallen é legal pelos efeitos, ação frenética, lutas, tiros e explosões em larga escala. Mas tinha que ter aquelas piadinhas sem graça da mãe bajulando o filho, ou os mini robozinhos recém saídos de eletrodomésticos correndo e gritando como gremlins pela casa? Fala sério. Sem falar no apelo teen dos namoradinhos que se amam mas não querem se declarar... Tirando isso, o filme empolga nas cenas de ação, vale uma pipoca.
Agora... Robô cuspindo “óleo” depois de levar um soco, chorando... não dá. O que tem de bom na ação, é péssimo na comédia. Não precisava disso. Por isso, inauguramos a coluna Unhint, com um misto de empolgação e desapontamento no mesmo filme. O primeiro foi melhor.
Que dizer sobre o filme mais comentado da mídia nos últimos meses? O Movie Hints dedica um um post especial sobre Avatar, de James Cameron, responsável pelo sucesso do 3D em larga escala pelas salas de cinema do mundo todo.
A história de Avatar, tem lá os seus clichês. Existe uma coisa básica bem estudada na área das artes chamada Jornada do Heroi. É aquela velha conhecida desde os nossos desenhos de infância: Personagem recebe uma missão, ele pode ou não apresentar certa resistência no início, depois acontece alguma coisa que o encoraja/força a aceitar, ele vai em busca do seu "prêmio", conta com a ajuda de um professor/mentor, sofre no meio, e no fim consegue atingir seu objetivo. Esse elemento está escancarado em Avatar, assim como teve em Star Wars, Senhor dos Anéis, Matrix, e por aí vai. Até o filme Cidade de Deus apresenta esse elemento! São conceitos básicos, que funcionaram muito bem na trama de Avatar. O que pesa na opinião geral é que, como se falou em imagens revolucionárias, esperava-se igualmente uma história revolucionária, o que não é. Por outro lado, provou que uma historia bem básica, mas com alguns elementos de originalidade pode-se fazer um excelente filme.
Mas o que mais comentar depois de tanta coisa que já saiu na mídia? Revolucionário, filme mais caro, 14 anos de produção, recorde de bilheterias, ultrapassou o Titanic, bla, bla, bla... Não dá, vou ficar repetitivo e não tem mais graça escrever sobre o que já foi escrito. Gostaria de contar aqui sobre a segunda vez que fui assistir ao filme. Fui ao cinema sozinho, particularmente não acho uma boa experiência, pois basicamente, você entra mudo, sai calado. Foi exatamente assim. Nem com o caixa eu falei, pois comprei a entrada na maquina automática, via cartão bancário. Minto, pra não dizer que não abri a boca, perguntei para a moça se já havia liberado a entrada pra sala 1. Ok, lanche na mão, faltam ainda 10 minutos pro filme começar, como rápido pra poder prestar atenção em todos os novos detalhes que passaram despercebidos da primeira vez. Haja propaganda... Acabei o lanche, nada do filme começar. Nem trailer ainda havia passado... Após os trailers, enfim, começa Avatar. Como vale a pena rever este filme. A beleza e detalhes mostrados em cena, reviver a fantástica história, bom, chega, vou acabar repetindo tudo que já foi dito na mídia. Deixo somente minhas observações: Coronel Quaritch (Stephen Lang) é duro na queda. Os vilões estão cada vez piores (no bom sentido) nas histórias. O cara detona tudo e não ta nem aí... Sam Worthington faz um feijão com arroz legal. Zoe Saldana é o nome do momento, bela atuação. Sigourney Weaver, o nome de maior peso no filme, faz jus e não decepciona. Agora, é esperar pra chegar em DVD, garantir uma edição especial de colecionador, recheada de extras com bastidores e técnicas utilizadas (pra encher mais ainda o bolso do James Cameron). Que pena que não vai rolar em 3D ainda. Aliás, esse foi o maior motivo que me levou a assistir pela segunda vez. Por enquanto, 3D só nos cinemas vale cada centavo. Antes de finalizar, vale um rápido comparativo com Matrix, que na época, revolucionou não só em tecnologia como também na história. Apesar de ter os mesmos elementos básicos vistos em Avatar, Matrix causou sensação por misturar elementos de psicologia, e desencadeou muitos estudos e por mais ficcional que seja, fez muita gente pensar diferente sobre a sua realidade. Avatar, por sua vez, muda o modo de fazer cinema. Vida longa a Avatar!
Confira a ficha técnica de Avatar no IMDB. Os muitos trailers dedicados a Avatar ganharam uma página especial no You Tube. Confira aqui.
Custei a assistir The Hurt Locker, já tinha ele há um bom tempo me aguardando ser visto, mas por maiores que fossem os elogios ao filme, estava relutante em assistir “mais um filme de guerra”. Bom, não é apenas, mais um filme de guerra. É um drama psicológico, o filme cria um clima de tensão em cada situação, você é levado a questionar o que passa na cabeça dos soldados em meio a uma área de conflitos. Muito bom, já foi indicado em alguns festivais e levou muitos prêmios. Apesar de todas as qualidades, percebi alguns exageros no filme, mas não seria legal contar aqui. Cada um que faça suas reflexões.
Curiosamente, a diretora Kathryn Bigelow é ex-mulher de James Cameron, de Avatar, e os dois concorrem com 6 indicações cada um ao Oscar. Que vença o melhor! Acredito que Avatar leve os prêmios técnicos e Hurt Locker pape os principais. Clique aqui para ler um interessante post sobre a batalha dos "ex-". Créditos da foto: http://thewrap.com/
A Disney/Pixar, aproveitando a onda 3D que está reerguendo Hollywood e está prestes a lançar Toy Story 3, apostou no relançamento dos dois primeiros filmes da série, e aqui no Brasil temos Toy Story e Toy Story 2 em três dimensões por uma semana cada um. Foi uma delícia assistir ao primeiro Toy Story com os óculos 3D. É totalmente diferente de assistir em casa, no DVD. A adaptação para o formato 3D foi perfeita. Estamos falando de uma animação de 1995. Mesmo já tendo visto o filme n vezes, detalhes nunca antes percebidos vêm à tona, como a coleção de jogos do Andy ao fundo, nas prateleiras, brinquedos que marcaram nossa infância, falas e ações dos personagens. Tudo (de)novo. Repare na cena do Sr. Cabeça de Batata resmungando sobre um comentário do Woody e o gesto que ele faz. Aquilo ali foi a maior sacanagem, e ao mesmo tempo, de uma sutileza incrível. Semana que vem tem Toy Story 2. Altamente recomendado ir ao cinema para rever Woody, Buzz e seus amigos saltando da tela! E para ver um pouquinho do que vem por aí, siga o site oficial.
Acabei de chegar do cinema! Contente por ter visto um filme interessante e por ter gasto apenas R$7, eu e minha esposa (R$3,50 o ingresso). E viva a carteirinha, que nos faz pagar o preço que deveria ser o normal.
Enfim matei minha curiosidade e fui ver meu último cinemão antes de minha filha nascer... afinal, não sei quando conseguirei fazer isso novamente! heheh
Com direção de Peter Jackson (The Lord Of The Rings) e roteiro de sua esposa, The Lovely Bones é simples, uma adaptação do romance de Alice Sebold. Foi interessante ver a mescla da simplicidade de uma trama como essa com as boas pitadas de efeitos especiais no bom e velho estilo do excelente diretor. A trama conta com os atores: Mark Wahlberg (The Departed), Rachel Weisz (The Constant Gardener), Stanley Tucci (QUE AULA DESSE CARA!!), a coroaça Susan Sarandon e a menininha Saoirse Ronan (City Of Ember - depois falarei desse filme!!).
O filme relata a luta de uma menina no plano espiritual em busca de sua paz. A mesma fora assassinada em vida por um serial killer e suposto pedófilo, interpretado por Stanley Tucci. Para quem curtiu o "What Dreams May Come" (Amor Além da Vida, com Robbin Williams e Cuba Gooding Jr.), certamente irá gostar desse.
Com muito bom gosto, o roteiro segue uma linha firme, sem deixar rastros de mesmice, apesar do tema ser bastante corriqueiro. A trama apesar de básica é bem envolvida com diversos elementos secundários que no fim, claro... se conectam a todas as questões.
Gostei muito de perceber que o Stanley Tucci realmente está para ganhar espaço no cinema mundial. Ótima atuação como vilão! Inclusive, está indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Pena que dificilmente vencerá o Christopher Waltz (Inglorious Basterds). By the way, ele está tão caracterizado que demorei a reconhecer quem fazia este personagem!
Bom, e a saga de filmes continua... mas agora, em casa! ; )
Um filme que pode incomodar muita gente. Sabe a música do elefantinho? Irréversible tem um som angustiante no início, que incomoda demais. Além disso, uma movimentação de câmera à mão livre de deixar tonto. Estava quase desistindo de ver o filme. A história é contada de trás para frente, Depois da violenta morte “vingada” (se você assistir com atenção, entenderá o motivo das aspas), o filme vai ficando interessante. O filme é tenso demais. Dizem que o ápice do filme é a cena mais forte já filmada no cinema. De fato, a prolongação de algumas tomadas, os sons e movimentos de câmera são para incomodar e mostrar o quão grotesca é a situação. Não é um filme para assistir num momento romântico. É um trabalho de arte forte, desigual e verdadeiro. Ímpar. Atuam Vincent Cassel (Ocean’s Twelve e Thirteen) e a belíssima Mônica Belluci (Matrix Reloaded e Revolutions).
Do inferno ao céu... foi como me senti vendo The Uninvited. Um suspense que no início até te agrada um pouco, mas só lá para os 60% começa a te mostrar novidades em meio a todos os cliché possíveis.
Um ponto fraco é a tradicional "forçação de barra" que muitos thrillers como este fazem: tentar a todo custo jogar na cara do espectador que tal personagem é o malvadão e no fim mudar. Acho que nesse caso foi muito exagerado.
Confesso que estava desanimado, até a trama ganhar uma boa pitada de originalidade. O final do filme salvou a trama e todo o restante.
As atuações são boas, com David Strathairn (Good Night And Good Luck, The Bourne Ultimatum) e Elizabeth Banks (Spider Man 1, 2 e 3). Mas o destaque vai para Emily Browning, que faz a menina protagonista.
Enfim, mais um movie de animação feito para mentes menos imbecis.
Por Jack - 05/01/2010
Assim como Wall-e, Up! passa uma mensagem maneira. Claro que cliche, como sempre... mas legal! O velho rabugento é na verdade maneirão, e um garotinho pentelho demais escoteiro que o persegue é quase o protagonista! Tecnicamente o filme carrega ótimos elementos que dão suporte à historia. Em termos de animação, estão abusando mesmo. O velho tem cada detalhe impressionante. Fiquei pasmo quando vi que com o passar do filme ele ganha uma leve barba grisalha, perceptível nos fantásticos closes. Esse filme já entrou no TOP 250 LIFE do IMDB.
Por James - 22/01/2010
Bela história e lição de vida, as animações da Pixar sempre se superando. Sequências de ação empolgantes, e a música... A trilha sonora é perfeita! É uma história movida pela emoção, a inverossimilhança da física do filme é fundamental para a diversão e aventura você até esquece de todos os absurdos existentes, justamente porque a história nos envolve desde o primeiro momento, naquela sequência musical mágica e até dramática da vida do casal. Aquela ali fica pros adultos refletirem por um momento.
Queria ter visto em 3D no cinema, em HD deve ser um espetáculo à parte, os detalhes no rosto do velhinho são demais. Esse é mais um pra coleção.
Se beber não case. Apesar do título apelativo, The Hangover é bom. Dá vontade de estar junto com a galera, lembrar as merdas que fizemos juntos... Mas os malucos fizeram MUITA merda...
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Esperamos que cada vez mais gente venha nos visitar e nos estimule cada vez mais a escrever boas dicas.
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Mas o que mais comentar depois de tanta coisa que já saiu na mídia? Revolucionário, filme mais caro, 14 anos de produção, recorde de bilheterias, ultrapassou o Titanic, bla, bla, bla...
