Baixo custo definitivamente NÃO quer dizer fraco! Sinners & Saints é a prova de que os filmes independentes tem muito a oferecer ao cinema mundial. E mesmo sendo um filme de ação (que ultimamente temos visto um festival de clichés e falta de criatividade), sua essência não deve em nada aos demais da atualidade.
Tudo se passa numa tempestade desordenada que devastou Nova Orleans, onde um detetive, sitiado, está tentando lidar com a morte de seu filho e o abandono de sua esposa. Diante de uma provável suspensão do serviço, o mesmo é colocado como parceiro de um jovem detetive de homicídios para ajudar a resolver uma série de assassinatos brutais que mergulhou a cidade em uma guerra de gangues. Os dois rapidamente percebem que há algo muito mais sinistro acontecendo do que qualquer um poderia ter imaginado.
O elenco conta com Costas Mandylor (Saw Saga), Tom Berenger (Inception) e Johnny Strong no papel principal e boa atuação para um ex-dublê e atual vocalista de rock. Strong é o vocalista mais promissor do momento, com uma voz impressionantemente parecida com a de Chris Cornell, do Soundgarden. Sua banda Operator é FORA DE SÉRIE!
Até que um filme com Dwayne Johnson (Fast Five, Doom), vulgo The Rock pode ser interessante! Claro, que como todos os filmes do The Rock, nada irá lhe acrescentar. Mas, convenhamos, o cara é bom em seu estilo!
A trama de Faster é sobre um ex-prisioneiro, que ao ser libertado após 10 anos, tem um único objetivo: vingar o assassinato de seu irmão ocorrido durante um assalto a banco mal executado que também ocasionou sua própria prisão.
Como um homem livre e com uma mortal lista de tarefas em mãos, ele enfim pode começar sua missão. Porém há dois homens em seu encalço - um policial veterano, interpretado por Billy Bob Thornton (Eagle Eye, Bandits) à apenas alguns dias de sua aposentadoria, e um jovem e egocêntrico assassino com um dom para a arte de matar e um recém descoberto oponente.
Começa uma corrida de vida ou morte até o final da lista, enquanto o mistério envolta do assassinato de seu irmão se aprofunda e novos detalhes surgem ao longo do caminho insinuando que a lista de Driver (The Rock) talvez esteja incompleta.
Dezessete anos depois e já podemos dizer que há uma geração atrás, existia uma pessoa, talvez, o maior ídolo que o nosso país já teve. Pelo exemplo de pessoa, de garra, de coragem, de superação. Foi no Brasil que nasceu o maior heroi do mundo automobilístico de todos os tempos. Jamais houve outro igual.
Pois que a nova geração conheça quem foi Ayrton Senna da Silva e os saudosistas se deleitem com esta memorável obra.
Senna é um documentário sobre a vida do piloto de Fórmula 1, mostrando sua trajetória nas pistas e nos bastidores do mundo político que rege a categoria, que por tantas vezes já vimos marmeladas e falcatruas, mas por outro lado, o que se vê nas pistas por tantas outras ainda nos faz vibrar e grudar na frente da TV até a última volta.
O filme mostra o início da brilhante carreira de Senna, saído dos karts, passando pelos seus 3 títulos mundiais, entremeando com imagens inéditas de bastidores, coletivas de imprensa, reuniões de briefing, seus amigos, adversários, relacionamentos, família e trabalhos fora das pistas, até o fatídico dia do acidente em Ímola.
Até mesmo para quem acompanhava sua carreira e sabia de detalhes da vida de Ayrton, esse é um filme para ver, rever, mostrar para os filhos e dizer: "Filho, esse cara foi o maior heroi do Brasil, e eu vi ele correndo".
Ayrton Senna inspirou e ainda será referência de coragem, por muitos e muitos anos.
Comecei a assistir sem dar muito crédito para essa produção França/Afeganistão.
Kabuli Kid foi filmado em Cabul, capital do Afeganistão, devastado e tentando se recuperar de anos de destruição e guerra.
A história, extremamente simples, contada de forma bem linear, agrada pela simplicidade. Um filme muito bem feito para os padrões culturais e locais do mundo Islâmico.
Khaled, um taxista pega uma mulher usando uma burca que cobre todo seu rosto e seu bebê. Após acertar o valor da corrida e chegar ao seu destino, ela sai, e alguns metros à frente, entra um novo passageiro. Em meio ao caos do trânsito local, o passageiro alerta ao motorista sobre a criança no banco traseiro.
Começa então a busca de Khaled pela mãe do menino.
Sem encontrá-la, ele se vê sem saber o que fazer com o menino de 6 meses, levar para a adoção, procurar pela mãe.
Por ironia, Khaled é um pai de família que só teve filhas, e sempre desejou um menino como herdeiro.
Como já comentado, um bom filme, simples e direto ao ponto.
Quais as chances de um filme sobre um herói que é apenas um soldado, sem super poderes e apenas um escudo como arma dar certo? Como pode um filme de herói ser de época, não exibir um super herói lançando poderes com os mirabolantes efeitos especiais de hoje para tudo quanto é lado ser bom?
Captain America é justamente o filme que vai contra todo o panorama de filme de herói. Uma trama pacata, nem tão empolgante como de outros e sem um inimigo aterrorizante.
A grande sacada é o subtítulo: The First Avenger. O primeiro dos Vingadores. Este é um filme que prima pela fidelidade a história, que por sinal foi respeitada em 100%. Dando a cara a tapa para o público que espera muita porrada, efeitos especiais, equipamentos de futuro, etc. Porém o que realmente contagia aqui é a conexão que este filme faz entre o Capitão América e os Vingadores.
A trama se passa durante a Grande Depressão, onde Steve Rogers, interpretado por Chris Evans (Push, Fantastic Four) é um menino franzino e de família pobre. Horrorizado com a ascensão nazista na Europa, o garoto parte para entrar para o exército. Mas, devido a sua saúde frágil, ele é rejeitado. Porém após escutar os apelos honestos do menino, um general oferece a Rogers a chance de participar da Operação: Renascimento. Depois de semanas de testes ele é enviado a uma experiência científica e recebe um soro em que é bombardeado por raios-vita para tornar-se um super soldado.
Passada em 1941, a história do Capitão América é toda baseada na guerra mundial, com carros, tanques e aviões antigos. A caracterização dos personagens é toda antiga, com Nova York como cenário de sua terra natal.
Outro fato marcante é a presença do pai de Tony Stark, lado a lado com Steve Rogers!! Sensacional!
Agora preste atenção...
Se não for o MELHOR FINAL de filmes de super heróis já feito, é um dos melhores sem dúvida!! Você mal imagina e prepare-se para bater palmas!!
Importante: fique aguardando até o final dos créditos. Como de costume, filmes da Marvel exibem cenas extras e nesse caso, é especial! Além da cena, você terá a oportunidade de ver imagens de The Avengers. Filme que unirá Iron Man, Thor, Green Lantern, Captain America, Hawkeye, entre outros!
O elenco também conta com Tommy Lee Jones (No Country For Old Men) como o Coronel de Rogers, Hugo Weaving (The Matrix) como Red Skull, inimigo do America, Stanley Tucci (The Lovely Bones) como o cientista responsável pela transformação do herói, Hayley Atwell (Cassadra's Dream), Dominic Cooper (An Education) como Howard Stark, entre outros!
Para muitos, creio que o filme soará mediano. Mas honestamente, sua originalidade e honestidade com quem curte o personagem são os pontos altos! Por sinal, altíssimos!!
A melhor comédia do ano! Pra mim, superando até mesmo o impagável The Hangover. Horrible Bosses, como o nome aqui no Brasil já entrega, Quero Matar Meu Chefe, conta a história de três amigos que possuem chefes impossíveis de lidar em seus trabalhos, que chegam ao ponto de planejar se livrarem deles a qualquer custo. Jason Bateman (Paul, Up In The Air) é Nick, cujo chefe psicopata contraria uma pretensa promessa que ele teria de se tornar Vice Presidente da companhia. Jason Sudeikis (Hall Pass, What Happens In Vegas) é Kurt, o braço direito do dono de uma empresa, um chefe boa gente, que tinha plena confiança em Kurt como seu sucessor, mas ao chefe morrer acidentalmente, seu filho idiota assume a presidência e não está nem aí pra nada, só quer tirar proveito e o resto que se dane. Charlie Day (Going The Distance) é Dale, assistente de uma destista tarada, que quer a qualquer custo ter relações sexuais com ele, um rapaz comprometido, fiel a sua noiva, mesmo em cima de seus pacientes, inconscientes na cadeira do consultório, sob efeito de tranquilizantes.
Esses três carrascos são Kevin Spacey (K-PAX, American Beauty), o psicopata insano, Colin Farrell (Phone Booth, In Bruges), o idiota aproveitador e Jennifer Aniston (Marley & Me, Bruce Almighty), a tarada ninfomaníaca.
Depois de comerem o pão que o diabo amassou, o trio de coitados se reune então para traçar um plano para eliminar seus algozes. Daí em diante, é uma sequência de atos desastrados e inconsequentes que já se sabe, tem tudo para não acabar bem.
Nessa história meio louca, com muitos personagens-chave, vemos muito boas atuações, a começar por Jason Bateman (Nick) como protagonista, muito bem acessorado pelo astuto Kurt (Jason Sudeikis) e o atrapalhado Dale (Charlie Day). Do lado dos chefes vilões, aplausos de pé para um insano Kevin Spacey, grosseirão, mandão e um verdadeito ditador. Realmente, chega a dar medo ter um chefe assim. Colin Farrell, com um penteado pra lá de esquisitão, é o filho viciado, herdeiro da empresa, após a morte de seu pai, em uma breve participação de Donald Sutherland (Reign Over Me, Cold Mountain). Das atuações, na verdade ele é o mais fraco, mas ainda assim seu personagem é um grande idiota, daqueles que cagam para tudo a seu redor e pelo fato de ser viciado, só quer tirar proveito da empresa para alimentar seu vício, com saídas, mulheres e festinhas particulares. Por fim, após os aplausos de pé para Spacey, somos obrigados a tirar o chapéu e admirar todo o auge de uma sensualíssima Jennifer Aniston, no papel mais ousado de sua carreira. Ela que sempre apareceu nos filmes como uma mulher linda e elegante, aqui ela esbanja beleza no alto de seus 42 anos, posando de linda, louca e sedutora. Fechando o grande elenco, participação de Jamie Foxx (Ray, Law Abiding Citizen), mas chega de detalhes sobre os personagens para não comprometer a história.
Um filme diferente do estilo do já comentado aqui, The Hangover, que segue mais a linha "road trip", Horrible Bosses traz igualmente uma situação absurda, mas com mais sutileza e bom enredo, com inteligência, se mostrando com isso uma história um pouco mais plausível. Imperdível!
Poupo-me da cerimônia e grito... MELHOR FILME DO ANO!! ESPETACULAR!! É uma obra-prima para os fanáticos por Sci-Fi!! Repleto de efeitos especiais de primeira qualidade e um tipo de roteiro que já consagrou alguns filmes que hoje podemos chamar de clássicos.
Bem, claro que existe uma explicação para este ser um filme tão bom! Sabe quem dirige este espetáculo? Duncan Jones, diretor de Moon (filme de pouca divulgação que conquistou a todos). Este é apenas o segundo longa de sua carreira, então é de se esperar que Jones tenha uma carreira brilhante, já que seus dois filmes são de um nível de qualidade INSANO!
Jake Gyllenhall (Brokeback Mountain) é Capitão Colter Stevens e acorda no corpo de um homem desconhecido, e descobre que está envolvido numa missão para encontrar um terrorista que está para explodir um comboio de Chicago. Numa missão que para ele era totalmente desconhecida, percebe que faz parte de um programa experimental do governo, chamado "Source Code", um programa que lhe vai permitir viver a identidade de outro homem, nos últimos 8 minutos da sua vida.
O caso é de ameaça de matar milhões de pessoas no centro da cidade de Chicago. Colter então têm de reviver o incidente por inúmeras vezes, até recolher todas as pistas, para poder resolver o mistério de quem está por detrás destes atentados e para que possa evitar o próximo ataque.
No elenco, temos além de Gyllenhall, Ver Farmiga (Up In The Air), Jeffrey Wright (The Manchurian Candidate) e Michelle Monaghan (Gone Baby Gone).
O roteiro é a grande sacada aqui... certamente quem curte filmes como The Deaths Of Ian Stone e o super clássico alemão Run Lolla Run, vai certamente se apaixonar por este!!
É fantástico como nos envolvemos neste filme! A verdade é revelada bem aos poucos e se você pensa que esta resenha conta a essência do filme... está redondamente enganado! heheheh... confira, pois terás 1h e 30min de surpresas que infelizmente (e eticamente) o Movie Hints não pode contar por aqui!!
Get Him to the Greek é uma comédia de muitas risadas, mas também uma forma de te mostrar como produtores sofrem na mão de artistas megastars! Com Jonah Hill (Superbad, 40 Year Old Virgin) e Russel Brand (Arthur), a história é simples: Aaron (Hill) é um assistente de produção que trabalha numa empresa que está precisando de uma ideia inovadora para se recuperar de uma crise. Em uma reunião ele sugere que eles façam um mega show com o astro do rock britânico, Aldous Snow (Brand). O problema é que a carreira de Aldous não vai lá grande coisa, pois após se envolver com drogas e polêmicas, seu último trabalho foi um fracasso de crítica. Com a missão de levar o rockstar para o grande show que levantará sua carreira, Aaron acaba vendo que a tarefa não será nada fácil. Russel Brand, ator britânico, é impagável e faz com extrema naturalidade seu papel. Um roqueiro excêntrico, mulherengo e mimado, só quer saber de curtição. O curioso que esse com esse mesmo personagem, Aldous Snow, ele já apareceu em um outro filme, Forgetting Sarah Marshall.
Destaque também para as participações especiais de grandes artistas, como eles mesmos: Lars Ulrich, do Metallica, a cantora Christina Aguilera e Pink. O chefe durão de Aaron é interpretado pelo cantor P. Diddy. Até o ator Tom Felton, o Draco Malfoy da série Harry Potter aparece, como ele mesmo, numa boate, e não escapa de uma piadinha incidental sobre seu personagem bruxo!
O que dizer da produção do filme em si? Como o cenário é o mundo do rock e das celebridades, não dá pra deixar passar despercebido os clipes musicais, as letras das músicas, criadas para o filme. Uma paródia de tudo que vemos na atualidade musical.
Risadas a parte, esse filme te dá a grande noção de como essa galera que trabalha com produção, pra fazer a coisa acontecer, sofre na mão dos artistas, que não estão nem aí, fazendo o que dá na telha e o resto que se dane.
Brutal!! Insano!! Este filme possui uma das cenas mais estúpidas e agressivas que já vi no cinema mundial. Impressionantemente bem feita e aos logo de seus 5 minutos nos deixa de boca aberta, fazendo cara feia e contraindo todos os músculos possíveis.
Baseado no romance do escritor Jim Thompson, The Killer Inside Me traz a história de Lou Ford, por Casey Affleck (The Assassionation Of J.James By The Coward R.Ford), xerife bonitão de uma pequena cidade do Texas. Ele tem uma vida pacata ao lado de sua esposa, interpretada por Kate Hutson (The Skeleton Key), mas vê toda a sua vida desmoronar quando conhece uma bela prostituta, por Jessica Alba (Awake), que desperta seus instintos mais selvagens.
O grande destaque do filme é a performance de Casey Affleck, que mais uma vez prova que é um ator muito superior ao seu irmão, Ben Aflleck. Casey é perfeito para esse papel, seu tom natural de voz soa como um sociopata inconsequente. Muito real !
Baixo custo definitivamente NÃO quer dizer fraco! Sinners & Saints é a prova de que os filmes independentes tem muito a oferecer ao cinema mundial. E mesmo sendo um filme de ação (que ultimamente temos visto um festival de clichés e falta de criatividade), sua essência não deve em nada aos demais da atualidade.
