Quem é Rei nunca perde a majestade. Nicolas Cage (Adaptation, Lord Of War) retoma a parceria com o diretor Simon West e nos brinda com um ótimo filme de ação/policial. Trilha sonora inspirada, direção competente e história "feijão com arroz" bem contada.
Stolen conta a história de um pai ex-ladrão (Cage) que conta com apenas algumas horas para achar a filha sequestrada que é mantida trancada no porta-malas de um táxi em Nova York. Malin Akerman (Rock Of Ages, Watchmen) faz a ex-namorada e ex-parceira de crime do ladrão. Josh Lucas (American Psycho, J.Edgar) vive o vilão, e rouba a cena! Excelente atuação.
O poster deste filme já diz tudo sobre ele: 12 horas / $10 milhões / 1 filha sequestrada. Ok, entregou o jogo? Não! O filme é básico, mas garante um bom entretenimento com cenas de ação em alto nível, muita tensão e surpresas.
Quando a máfia quer eliminar alguém, envia o seu alvo para o passado, 30 anos para trás no tempo, onde um "looper" - um assassino contratado, como Joe, está à sua espera para o liquidar. Joe está a fazer fortuna e vivendo sua vida normalmente, até ao dia em que a máfia decide "fechar o ciclo", enviando-lhe um novo alvo do futuro: ele próprio.
Looper é um belíssimo SciFi, ambíguo, cheio de mistérios e teorias pelo meio, com uma estrutura narrativa clássica e que joga inteligentemente com o espectador a partir de uma excelente montagem.
Existe também, ainda que sutilmente, uma singela história de amor familiar, deixando ainda uma belíssima mensagem sobre a moralidade humana e a força que ela têm para tentar mudar e acreditar na mudança, mesmo quando ela não depende inteiramente de atitudes singulares.
No papel principal, de Joe, temos Bruce Willis (The Sixth Sense), interpretando o protagonista no futuro, já com idade avançada; e Joseph Gordon-Levitt (The Dark Knight Rises), atuando como um jovem Joe no auge da carreira de assassino (Looper). Além deles, temos Jeff Daniels (Traitor), Paul Dano (There Will Be Blood) e Emily Blunt (Devil Wears Prada).
Certamente, trata-se de um dos grandes filmes de ficção científica de 2012!
Get The Gringo é um filme de ação daqueles clássicos, produzido e escrito pelo próprio Gibson, que garante todos os elementos necessários para o um filme do gênero, como: muita pancadaria, drogas, tiroteios, submundo, máfia, corrupção, heroísmo, cadeia, falsificações, bom humor, roubos, etc. Daria para listar mais de 500 aspectos de um ótimo filme de ação, e este tem todos!
Driver (Gibson - Edge Of Darkness) não está a ter um grande dia e nada promete que fique melhor. Com sua gangue, um golpe de milhões poderia fazê-lo pensar em férias de verão, mas esta hipótese vai parar, literalmente, no Sul da fronteira entre os Esatods Unidos e o México.
Ao mesmo tempo que se vê envolvido numa perseguição em alta velocidade com a Patrulha de Fronteira dos EUA, e com um corpo banhado em sangue no banco de trás do seu carro, Driver vai de encontro à divisória que separa os dois países, acabando por parar capotando… no México.
Detido pelas autoridades mexicanas, Driver é enviado para uma prisão de alta-segurança de lá, entrando no estranho e perigoso mundo de "El Pueblito", onde não é fácil sobreviver, especialmente para um estrangeiro como Driver.
A fuga e sobrevivência de Driver é seu maior objetivo, mas seu envolvimento com as pessoas e o local o fazem ter que dividir toda sua necessidade pessoal com diversas novas vertentes!
Quando uma bomba nuclear devasta Nova Iorque, oito desconhecidos refugiam-se na casa do zelador (no subsolo) de seu prédio. Os moradores começam cedo a sucumbir à elevada temperatura do compartimento assim como ao medo da radiação e aos jogos psicológicos derivados da privação de alimento e água.
Trancados por longos dias, morrendo de fome, e sem ter por onde sair devido ao medo da radiação, alguns do grupo encontram uma forma de se proteger e resolvem sair para verificar como está o lado de fora e percebem que estão cercados por estranhos profissionais em trajes científicos. Retornam para o subsolo e instala-se o pânico geral.
A constatação de que não há solução, de que não há saída leva cada um aos poucos perderem os mais básicos valores do ser humano. Suas mentes entram em colapso nervoso e os poucos ainda são passam a ter que lutar pela sobrevivência no já pequeno local de zelador.
Mesmo com um baixo orçamento, estimado em apenas 3 milhões de dólares, The Divide conseguiu ter êxito. Foi direto ao assunto, sem pausa para enrolar quem está assistindo. O drama é vivido a cada segundo do filme, e a incerteza do futuro de cada personagem nos deixa com um ponto de interrogação o tempo inteiro.
Perigosamente enfraquecidos pela falta de devoção da humanidade, os Deuses do Olimpo estão a perder o controle sob os Titãs e o seu feroz líder Kronos, pai de Zeus (Liam Neeson - Taken 2), Hades (Ralph Fiennes - 007: Skyfall) e Poseidon (Danny Huston - Stolen). Os três irmãos tinham já derrubado o seu poderoso pai há muito tempo, deixando-o no abismo sombrio do Tártaro, uma masmorra no fundo do cavernoso submundo.
Perseus (Sam Worthington - Avatar) não consegue ignorar a sua verdadeira vocação quando Hades, juntamente com o filho de Zeus, Ares fazem um acordo com Kronos para capturar Zeus. A força dos Titãs cresce à medida que Zeus perde os seus poderes e o inferno é libertado na Terra.
Com a ajuda da guerreira rainha Andromeda (Rosamund Pike - Jack Reacher), Argenor, semi-Deus filho de Poseidon, e Hephaestus (Bill Nighy - Total Recall), Perseus embarca corajosamente numa viagem traiçoeira ao submundo para resgatar Zeus, derrubar os Titãs e salvar a humanidade.
Infitinamente superior eu seu antecessor (Clash Of The Titans), Wrath Of The Titans enfim conseguiu colocar os pingos nos "i's". Pois além de um enredo bem mais convincente que o primeiro, sua produção desta vez foi muito mais rica! Os efeitos visuais, desta vez foram melhores utilizados, usando e abusando mas jamais perdendo a essência natural de cada cena.
O futuro da América é um deserto sem esperança. Na sua costa leste, desde Boston a Washington DC, situa-se Mega City One - uma vasta e violenta metrópole onde os criminosos governam as ruas caóticas. A única força de ordem reside nos policiais urbanos chamados "Juízes", que possuem a capacidade de julgar, condenar e executar de uma só vez.
Conhecido e temido em toda a cidade, Dredd (Karl Urban - The Bourne Supremacy) é o derradeiro Juiz, determinado em salvar a cidade do seu mais recente flagelo - uma perigosa epidemia de droga, chamada "Slo-Mo", que permite aos seus utilizadores experimentarem a realidade numa fração da sua velocidade normal.
O cenário é de cerca de 120 anos a frente de nosso tempo, porém nada animador. Mistura a decadência da sociedade com prédios futuristas. Um total desequilíbrio econômico.
Num dia normal de trabalho, Dredd é escolhido para treinar e avaliar Cassandra Anderson (Olivia Thirlby - The Darkest Hour), uma novata que possui poderosas capacidades psíquicas devido a uma mutação genética. Um terrível crime leva-os a um bairro onde os juízes raramente se aventuram a entrar- um edifício de 200 andares controlado pelo clã de Ma-Ma, uma prostituta que controla o tráfico de drogas.
Quando Dredd e Anderson capturam um elemento chave do clã, Ma-Ma assume o controle da ação e inicia uma guerra suja e cruel contra os juízes, deixando claro que nada a vai impedir de proteger seu império. Rodeados por um cada vez maior número de inimigos, e sem fuga à vista, Dredd e Anderson são obrigados a entrar numa impiedosa batalha pela sobrevivência.
O longa é uma refilmagem do antigo Juiz Dredd que tinha Sylvester Stallone no papel principal. E por sinal, ficou muito superior não somente pela qualidade técnica dos dias de hoje, mas pela boa produção e condução da história!
Daniel Craig está de volta como James Bond em 007 - SKYFALL, a 23ª aventura do maior franchise de filmes de todos os tempos. A lealdade de Bond (Daniel Craig - Golden Compass) a M (Judy Dench - Notes On A Scandal) é testada quando esta é assombrada pelo seu passado. Quando o MI6 é atacado 007 tem de encontrar e destruir a ameaça, a qualquer custo.
O novo 007 de Sam Mendes, traz um herói que se depara com cenários absolutamente extraordinários e defronta um peculiar vilão que procura algo mais alto que o dinheiro ou as politicas do mundo, como anteriormente fomos habituados.
Mas um quase contra senso que vai desde a orgulhosa tentativa de se singularizar, como ao mesmo tempo de destruir o material que o criou. O estranho é que o personagem interpretado por Javier Bardem (Vicky Cristina Barcelona) parece ser mais do que uma personagem com propósitos pessoais. Este Sr.Silva é uma espécie de pesadelo intimista da virilidade de James Bond. Uma tentativa original do diretor Sam Mendes fazer ver o agente secreto como um homem, em vez de uma máquina.
007: Skyfall vai contra o trivial de filmes de ação que focam apenas na pancadaria e esquecem (ou não conseguem) fazer uma bela história. Este conta com muita ação, mas em paralelo, o que vemos é um drama muito forte emocionalmente. Inclusive nos faz enxergar um lado pouco explorado de Bond, seu emocional. Neste filme, a imagem de galã e garanhão dá lugar ao ser humano, que sofre fisicamente e psicologicamente, de diversas formas.
Definitivamente trata-se do melhor 007 de todos os tempos, e é claramente fora do vulgar e absolutamente simbólico.
Quando um homem armado, mais precisamente um atirador de elite (sniper), mata cinco pessoas aleatória com seis tiros, todas as provas apontam para um suspeito colocado em custódia. No interrogatório, o suspeito fornece uma única nota: "Tragam o Jack Reacher!".
E assim começa uma extraordinária perseguição pela verdade, colocando Jack Reacher (Tom Cruise - Oblivion) em um cenário onde ele, amparado pela advogada Helen (Rosamund Pike - Surrogates), filha do chefe de polícia Rodin (Richard Jenkins - Let Me In), precisa desvendar o que há por trás de um massacre em praça pública com tantas possibilidades de leitura da situação.
A trama de Jack Reacher é ótima por uma série de razões: o ambiente de reflexos de um pós-guerra sob os civis e a dúvida entre o certo, o errado e o duvidoso o tempo inteiro; a inevitável mudança de opinião que temos a cada cena; a boa escolha de elenco; o mistério sobre o passado do atirador em custódia; etc.
Além dos citados, temos Robert Duvall (John Q., The Road) fazendo uma ponta já no final do filme, em ótimo tom de humor! Como um dono de loja de armas.
Não deixem de ver este ótimo filme de ação/policial!
Merida é uma habilidosa arqueira e a impetuosa filha do Rei Fergus e da Rainha Elinor. Determinada a trilhar o seu próprio destino, Merida desafia um costume ancestral, sagrado para os poderosos senhores da terra: o intenso Lord MacGuffin, o arrogante Lord Macintosh e o irritante Lord Dingwall. Todos pretendentes a pedir sua mão em casamento.
As ações de Merida lançam inadvertidamente o caos e a fúria no reino, e quando ela recorre a uma velha e excêntrica Bruxa a ajuda vem em forma de maldição. O perigo iminente força Merida a descobrir o significado da verdadeira coragem para que possa desfazer a terrível maldição antes que seja tarde demais.
A Disney/Pixar apostou todas as suas fichas nesta animação em 2012, e apesar do resultado fantástico e o Oscar de Melhor Filme de Animação, este ótimo filme não teve a repercussão que deveria. Talvez pela heroína ser uma menina o público infantil masculino possa ter deixado de lado.
É surpreendente porque possui qualidade gráfica fenomenal e trata-se de uma aventura sem dar descanso ao sistema nervoso! Brave é uma animação de pura ação e vale a pena conferir!
Um FILMAÇO! E como não poderia deixar de ser, The Hobbit foi produzido por Peter Jackson, diretor da inesquecível trilogia de The Lord Of The Rings. Isso já é o suficiente para sabermos que a qualidade deste filme é impressionante em todos os aspectos.
A saga agora, apesar de ter sido baseada em um único livro, renderá uma nova trilogia, que conta o passado aventureiro de Bilbo Bolseiro. Mas neste primeiro filme, a abordagem é em cima da viagem inesperada que o jovem Bilbo é designado a fazer. Na viagem, liderado pelo mago Gandalf (Ian McKellen - X-Men), ele e uma legião de anões partem em busca da retomada do Reino de Smaug, que fora tomada por dragões com o intuito de obter a gigantesca quantidade de riquezas contidas nela.
A jornada começa ainda em casa, com um Bilbo amedrontado e muito desconfiado. Porém, sua partida foi inevitável e os desafios que o grupo enfrenta não deve em nada aos encontrados em The Lord of The Rings!
Montanhas que brigam entre si, Trolls enormes, dragões, Orcs sedentos por guerra, e em geral sempre cercados de muita tensão! E claro, como não poderia faltar... Gollum, mas neste caso, numa época em que era o detentor do anel, mas já definhado.
O elenco se manteve, com Hugo Weaving (The Matrix, Cloud Atlas), Martin Freeman (The Lord Of The Rings), Cate Blanchett (Elizabeth), Ian McKellen, entre outros. Mas o crucial foi a manutenção da produção de Peter Jackson, um legítimo Steven Spielberg dos últimos 10 anos.
Filmado na Nova Zelândia, The Hobbit custou cerca de U$ 180.000.000. E na semana de estréia conseguiu pagar metade de seu custo, apenas nos Estados Unidos!
Baseado no best-seller de David Mitchell, nesta história os personagens conhecem-se e voltam a se encontrar em outras vidas. Nascem e renascem. As ações e escolhas individuais têm consequências e impactos entre si no passado, presente e futuro distante. Uma alma é moldada de assassino a herói, e um simples ato de bondade tem repercussões ao longo de séculos, tornando-se na inspiração de uma revolução.
Cloud Atlas é um filme belíssimo!! Sobre um tema de rara aparição nos cinemas: reflexão sobre a vida.
O longa de 3 horas de duração pode parecer muito estranho para boa parte do público, mas isso se deve ao fato de sermos pegos de surpresa. Não se pode começar a ver este filme criando expectativas, imaginando como possa ser o filme. Cloud Atlas é inimaginável, sem gênero. E muito complexo.
Sua complexidade se dá por ter um roteiro em que seis realidades, em diferentes épocas, são exibidas alternadamente ao longo de todo o tempo. Mas todas conectadas de alguma forma, sempre deixando claras e belas mensagens.
Num mesmo filme, podemos ver Tom Hanks (Castaway, Forest Gump) como um doutor num barco pirata do século XVIII; como um líder de uma tribo pós-apocalíptica num futuro bem distante; como um manager de hotel, entre outros. Halle Berry (X-Men, Swordfish), como uma jornalista da década de 70; como uma nativa tribal; uma infiel esposa nos tempos de criação dos grandes clássicos da música; entre outros.
Para se ter uma idéia, se num momento o filme exibe imagens de um barco pirata em um mar revolto jogando água para tudo quanto é lado, poucos minutos depois o filme já está numa Coréia em 2111, completamente futurista e abusando de alta tecnologia. Pouco depois, nos deparamos com os anos 70, e toda aquela produção que condiz com a época. Minutos depois, adivinhem? O mundo em um pós-apocalipse.
São 6 histórias misturadas, mas conectadas.
Preparem-se, trata-se de um filme complexo, porém espetacular!
Denzel Washington finalmente aproveitado em um personagem que não seja um policial! Deu no que deu, um ótimo filme com uma aula de interpretação do vencedor do Oscar de Melhor Ator por Training Day.
Flight conta a história de Whip Whitaker (Denzel - John Q.), um experiente piloto de aviões, que consegue salvar, milagrosamente, quase todos os passageiros de uma catástrofe aérea. Após o acidente, Whip é recebido como um herói, contudo, quanto mais se investiga, mais dúvidas surgem sobre o que realmente falhou e aconteceu no avião.
A trama gira em torno do acidente envolvendo 102 pessoas, sendo que 96 tiveram suas vidas salvas pela capacidade de raciocínio e experiência do piloto. Porém, este é um piloto completamente destruído emocionalmente pelo álcool e drogas pesadas. Sua vida pessoal é um desastre, mas no trabalho se mostra um Ás.
A atuação de Denzel Washington neste filme beira a perfeição e leva o filme nas costas! Apesar de ser um grande filme, sua performance sem dúvida é o ponto alto e não deixa dúvidas de que sem uma atuação nesse nível o filme passaria despercebido. Tanto que o ator recebeu indicações a diversos prêmios e mais recentemente concorrerá na categoria de Melhor Ator.
No elenco ainda constam Don Cheadle (Hotel Rwanda, Crash), Bruce Greenwood (Deja Vu, I Robot), Kelly Reilly (Sherlock Holmes, Pride And Prejudice) e John Goodman (Argo, The Artist).
O diretor Robert Zemeckis (Castaway, Back To The Future) volta ao cenário mundial com um filme de ponta, e que já venceu prêmios neste ano!
Quem poderia imaginar que aquele rapaz coadjuvante no antigo seriado Alias se tornaria um ator digno de ser indicado ao Oscar? Pois é, Bradley Cooper (The Hangover, Limitless) simplesmente A-R-R-E-B-E-N-T-A e certamente surpreendeu muita gente!
Neste filme ele interpreta um ex-professor, que após passar quatro anos internado numa instituição para tratamento de deficientes mentais, pretende consertar os erros do passado, através da reaproximação com sua mãe e reconciliação com sua ex-esposa.
Assim como ele, temos Jennifer Lawrence (Winter's Bone, The Hunger Games) igualmente B-R-I-L-H-A-N-T-E, também uma sofrida mulher com problemas psicológicos e em busca de reafirmação como ser humano. Jennifer certamente teve a melhor atuação de sua carreira, assim como Bradley.
Se já não bastasse o E-S-P-E-T-Á-C-U-L-O de atuação da dupla, o que restou? "Apenas" Robert DeNiro (Angel Heart, Limitless)!! Um dos maiores atores de todos os tempos mostra que num filme como este ele tem ainda condições de exibir seu talento com maestria! DeNiro faz o pai de Pat (Cooper), um senhor fanático pelo Philadelphia Eagles (equipe de futebol americano) e vive de fazer apostas nos jogos do time. Apesar de toda seriedade de um senhor, é um pai que acaba mostrando que o desequilíbrio emocional é praticamente genético.
Silver Linings Playbook é uma trama sobre livrar-se do passado e curá-lo com o presente. Sobre redenção. Sobre dar a volta por cima, mas continuar sendo autêntico. Não é um filme que mudará sua vida, não é espetacular, mas é muito bom! Principalmente porque o elenco FAZ o filme. Todos vestiram a camisa de uma forma que impressiona!
Pelo estilo e gênero, lembra MUITO os filmes de Woody Allen!
Bom, para se ter uma noção da qualidade do filme... veja as indicações ao Oscar:
- Melhor Filme
- Melhor Diretor
- Melhor Roteiro Adaptado
- Melhor Edição
- Melhor Ator (Bradley Cooper)
- Melhor Atriz (Jennifer Lawrence)
- Melhor Ator Coadjuvante (Roberto DeNiro)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Jacki Weaver)
Tarantino em um de seus maiores clássicos! Já se pode dizer que, além de ser o nome do diretor deste excelente filme, Tarantino pode ser considerado um estilo de cinema! E em Django Unchained sua assinatura é incontestável.
Passado no sul dos Estados Unidos dois anos antes da Guerra Civil, o filme conta a história de Django (Jamie Foxx - Ray), um escravo vendido a um caçador de recompensas alemão para ajudar na captura dos irmãos assassinos Brittle. O seu sucesso leva Schultz (Christopher Waltz - Inglorious Basterds) a libertar Django, mas os dois homens decidem permanecer juntos. Assim, Schultz persegue os criminosos mais procurados do Sul com Django a seu lado.
Apesar de aperfeiçoar as suas capacidades de caça, Django mantém-se focado num objectivo: encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington - Ray), sua esposa que se perdeu no comércio de escravos há muitos anos atrás.
A procura de Schultz e Django leva-os até Calvin Candie (Leonardo DiCaprio - The Departed), o proprietário de "Candyland", uma plantação infame onde os escravos são preparados pelo treinador Ace Woody para lutarem entre si por esporte. Ao explorar a plantação sob um falso pretexto Django e Schultz despertam a atenção de Stephen (Samuel L.Jackson - The Avengers), um escravo da confiança de Candie.
Seus movimentos são seguidos e uma organização traiçoeira acaba por os cercar. Django e Schultz, ao tentarem escapar com Broomhilda, terão que escolher entre a independência e a solidariedade, entre o sacrifício e a sobrevivência...
Com um elenco repleto de estrelas de altíssimo nível, Django Unchained é um filmaço em todos os sentidos! Concorre ao Oscar 2013, de Melhor Filme. Mas o grande destaque, "para variar", é novamente de Christopher Waltz. Se já não bastasse a aula de atuação em Inglorious Basterds, neste ele repete a dose e se afirma como um dos maiores atores da atualidade! Sua naturalidade é impressionante.
Se você ainda não viu, corra! O filme é imperdível!
Após libertar um jornalista chinês refém, Mallory (Gina Carano - Fast And Furious 6) é enganada e abandonada à morte por alguém da própria agência do Governo para quem trabalha. Um grupo de assassinos conhece cada passo seu, e Mallory precisa levar suas capacidades de combate ao extremo para descobrir a verdade e virar o jogo contra seus inimigos.
Haywire é um filme do aclamado diretor Steven Soderbergh (Contagion, Traffic) e conta com um elenco de grandes nomes do cinema, como: Michael Douglas (The Sentinel), Antonio Banderas (La Piel Que Habito), Ewan McGregor (The Perfect Sense), Michael Fassbender (Shame), Channing Tatum (GI Joe: Retaliation), Bill Paxton (Titanic), entre outros.
O filme não é espetacular, pelo que esse elenco poderia proporcionar, mas um bom filme de ação! Mas a grande curiosidade do filme fica por conta de Gina Carano, lutadora de MMA em ascenção que promete invadir as telas do cinema como heroína "casca grossa". Seguindo os passos de Bruce Willis, VanDamme, Stallone, Schwarzenegger, Wesley Snipes, Vin Diesel, etc.
E o melhor, ela não é má atriz! Dá conta do recado e certamente não será mais uma piada que esse mercado produz.
Quem quiser conferir seu novo trabalho basta aguardar por Fast And Furious 6 no cinema!
Um forte drama que mostra a história verídica de Sam Childers, traficante de droga, que muda a sua vida por completo e vai parar ao Sudão, onde encontra a sua missão: resgatar as crianças que foram forçadas a serem soldados pelos senhores da guerra.
Digno de bater palmas, Machine Gun Preacher é uma aula sobre redenção. Relata a emocionante história de vida de Sam Childers, um péssimo marido e pai, usuário de drogas pesadas e que chega a matar uma pessoa no passado. Num momento de fraqueza, Childers se entrega a Deus.
Uma vez libertado, Sam passa a mudar por completo sua vida. Larga as drogas, monta seu próprio negócio (imobiliário), e passa a ser um homem de família que a defende com unhas e dentes. Porém sua obsessão pela religião o leva a África, mais precisamente no Sudão, onde há uma guerra civil e milhares de mulheres e crianças morrendo. A questão é que, cego pela religião, Sam não percebe que os valores começam a se inverter e passa a desejar mais estar cuidando do próximo longe de casa do que se sua família, amigos e seu negócio no Estados Unidos.
Sua luta em busca de um re-equilíbrio é tocante!
Sam Childers, interpretado pelo escocês Gerard Butler (300, Law Abiding Citizen), certamente rendeu ao ator sua melhor performance na cerreira. Butler enfim estrela um drama com alta carga emotiva e dá conta do recado. Ao seu lado, Michelle Monaghan (Source Code, Eagle Eye) no papel de sua esposa faz uma sofrida mulher tanto no início, vendo a dependência química de seu marido como no final, lutando para que ele enxergue novamente que ultrapassou os limites.
Michael Shannon (Revolutionary Road, Bug), está no papel de melhor amigo de Sam, e também dependente químico. Um homem que tenta se espelhar no amigo para mudar de vida.
Machine Gun Preacher curiosamente passou desapercebido no cinema mundial. Talvez por não contar com gigantes do cinema, mas é um filme que tem todas as caracteristicas que poderiam ter lhe rendido premiações!
Wreck It Ralph conta a história de um vilão de um jogo de fliperama determinado a provar que pode ser um mocinho. Ralph (John C.Reilly - The Aviator) quer muito ser tão adorado quanto seu adversário de jogo, o mocinho perfeito, Fix-It Felix (Jack McBrayer - Despicable Me). O problema é que ninguém gosta de Bandidos. Mas todo mundo adora heróis… então quando surge um moderno jogo de tiro em primeira pessoa, apresentando o personagem durão do Sargento Calhoun (Jane Lynch - The 40 Year Old Virgin), Ralph encara o jogo como sua chance para o heroísmo e a felicidade.
Ele invade o jogo com um plano simples - ganhar uma medalha, mas não demora a arruinar tudo, libertando sem querer um inimigo mortal que põe em risco todos os jogos do fliperama. Qual a única esperança de Ralph? Vanellope von Schweetz, uma jovem e encrenqueira “bug” (erro de programação) de um jogo de corrida de carros com cobertura de confeitos que pode acabar sendo quem ensinará a Ralph o que significa ser um mocinho. Mas será que ele vai perceber que é bom o bastante para se tornar um herói antes do "Game Over" para todo o fliperama?
Este é um filme que não peca por sua originalidade, mas talvez seja um pouco complicado para a criançada de certa faixa etária entender a fundo a temática dos videogames. Contudo, aborda uma forma muito infantil e leva uma mensagem muito inocente ao público.
O único fato estranho do filme foi sua divulgação, que não poupou esforços para exibir personagens clássicos do mercado de videogames, como: Sonic, Mr.Bison e Zangief (vilões de Street Fighters), PacMan, entre outros, e cada um aparecer por menos de 2 minutos no filme inteiro. Alguns, como o Sonic apareceram por menos de 20 segundos.
Obviamente um chamariz para o público ($$$), mas que certamente desagrada a alguns pela propaganda enganosa que fez.
De qualquer forma, nada apaga o brilho desta ótima animação e uma continuação seria muito bem vinda!
Um grande exemplo de humor moderno e bem original! Ted é descontraído, um filme para ver com os amigos e dar ótimas gargalhadas. Um típico humor sarcástico e debochado mas sem ser cópia de algo que já tenham realizado.
Esta animada comédia conta a história de John Bennett (Mark Wahlberg - The Departed), um adulto que tem de lidar com um ursinho de pelúcia que ganhou vida como resultado de um desejo de criança… e que se recusa a deixá-lo desde esse dia.
Seus problemas não ficam só por aí, pois Lori (Mila Kunis - Black Swan), sua namorada há 4 anos, decide dar um ultimato para que eles tenham enfim uma vida a dois e que John finalmente seja um homem adulto.
Ao ler isto, certamente você está pensando: bem cliché! Ok, a história sim, mas o tipo de humor, definitivamente não! As piadas tem um timing que te pegam de surpresa. Muita vezes nem tão engraçadas, mas o timing é tão perfeito que você inevitavelmente se pega rindo das bobeiras!
John, além de ter que lidar com esta situação, precisa driblar a concorrência do chefe de sua namorada dando em cima dela e um pai psicótico querendo roubar o urso Ted para dar a seu filho.
Este pai é brilhantemente vivido por Giovani Ribisi (Avatar). Ator que coleciona bons trabalhos mas tem pouco reconhecimento.
Este trabalho marca a estréia no cinema do produtor do desenho de grande sucesso The Family Guy, Seth MacFarlane.
Pipoca na mão, amigos reunidos, bebidas na mesa, pq esse filme pode garantir uma noite hilária!
Emily Jenkins (Renée Zellweger - Chicago), uma assistente social idealista, acredita que já viu de tudo. Até que lhe é atribuído um novo e perturbador caso: Lillith Sullivan, uma misteriosa menina de 10 anos, vítima de abusos dos pais.
Mas quando abre as portas de sua casa para ajudar a pequena Lillith, à espera que apareça uma família adotiva, Emily percebe rapidamente que a menina não é tão inocente quanto parece e de repente tudo se transforma num sinistro pesadelos, do qual poderá não sair viva.
Extremamente criticado, Case 39 não teve boa aceitação de público e crítica. No entanto não está nem perto de ser um filme ruim. O filme é bom, e assustador quando precisa ser. Principalmente porque um filme sobre possessão demoníaca nunca será pouco assustador, não é?
A atriz infantil Jodelle Ferland parece mesmo caminha para se especializar em filmes de terror e suspense. Ela teve o papel principal em Silent Hill, e em Cabin In The Woods também foi assombrosa! Mais recentemente, em The Tall Man ela já aparece quase uma adolescente, e em um papel longe do terror, mas sombria, gótica. Em todos os filmes teve boa atuação.
Case 39 não deve ser assistido com sua filha(o) ao lado. Não será bom para ela(e)... e nem para VOCÊ!
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Um ex-mercenário conhecido por encontrar crianças desaparecidas, é contratado por um lutador de artes marciais mistas para resgatar sua filha que foi raptada. Porém desta vez, do outro lado está uma máfia que negocia crianças para pedófilos e são muito bem monitorados. Uma inteligência que requer o melhor assassino de aluguel para entender a mente criminosa e conseguir infiltrar-se.
Este novo filme de Jean-Claude Van Damme (Expendables 2) é bom, diverte bastante, mas claro... atenha-se ao clima de ação somente, pois tecnicamente podemos perceber diversos pontos fracos.
Algumas cenas soam amadoras, por outro lado, outras surpreendem! Como o corpo queimado de uma menina numa banheira, produção fenomenal. Em termos de atuação, palmas para os pais da menina raptada, mas por outro lado é de dar dó da atriz que interpreta Tania, já mais para o final do filme. Acho que nem os amadores são tão ruins como ela.
Van Damme por sua vez é aquilo de sempre, um ótimo lutador, carismático, que sabe como utilizar suas qualidades para fazer bons filmes de ação. De qualquer forma, se você assiste a The Expendables 2 e este 6 Bullets, você nitidamente percebe o astro buscando ser um melhor ator, e de fato, vem melhorando. E neste, ele é o produtor.
Se você procura por aquela "Tela Quente" para curtir um momento de boas brigas, tiros e explosões, está uma dica bacana!
Num futuro, o planeta Terra se encontra praticamente inabitável. Apenas duas pequenas regiões possuem população: o Reino Unido (o mundo livre) e a Austrália, conhecida no filme como The Colony.
No Reino Unido vivem os ricos, enquanto a colônia é apenas um local para trabalho dos ricos e onde vivem os pobres, numa espécie de sub-mundo.
Rekall é uma empresa que pode transformar os seus sonhos em memórias reais. E para Douglas Quaid (Colin Farrell - Phone Booth), um trabalhador comum com uma bela esposa, uma viagem pela mente parece-lhe ser a solução ideal para fugir de sua vida frustrante, rotineira... e memórias reais de um super-espião pode bem ser o que ele precisa.
Mas quando o procedimento corre mal, Quaid transforma-se num homem procurado. E ao ter de fugir da polícia, controlada pelo Chanceler Cohaagen, o líder do mundo livre, Quaid alia-se a uma combatente rebelde para encontrarem o chefe da resistência e parar Cohaagen.
A linha entre fantasia e a realidade fica confusa e o mundo de Quaid balança quando ele descobre a sua verdadeira identidade, o seu verdadeiro amor e o seu verdadeiro destino.
Este clássico de Hollywood foi um dos maiores filmes de Arnold Schwarzenegger. E em 1990 o filme foi um sucesso de bilheteria em todo o mundo. Agora, com a tecnologia de hoje, Total Recall foi realizado com uma proposta muito fiel ao seu original. Foi muito bem dirigido e com os recursos técnicos de hoje, o filme ficou ESPETACULAR!!
No lugar de Schwarzenegger, entra Colin Farrell, que apesar do estilo bem diferente deixou o personagem mais moderno. No papel de Lori, amantes de Douglas Quaid, que foi feito por Sharon Stone, entra Kate Beckinsale (Underworld Saga). E esta sim eleva o nível de atuação, que brilhantemente torna Lori ainda mais má!
Jessica Biel (The Tall Man) foi uma ótima escolha para fazer Melina, pois encaixou perfeitamente no personagem rebelde. Diferente de seus personagens de mocinha bonita, Biel enfim faz seu segundo filme onde o foco não está em sua beleza, mas na ideologia de seu personagem. Muito bom!
Total Recall é um filme que marcou época, e é com satisfação que vemos um remake feito à altura de um clássico como este!
Imaginem misturar a história de um dos maiores presidentes dos Estados Unidos com a temática de vampiros? Pois é, este filme abusa da ousadia e é aí que está sua grande jogada.
A opinião pública sobre este filme girou em torno do "Mas que absurdo!", já que de certa forma banaliza a figura de um presidente tão querido. Há quem tenha achado o filme exageradamente mentiroso e com uma abundância de efeitos especiais que sufocam por ser em quase o filme inteiro.
Como assim? Então quer dizer que filmes de ficção não podem ter ficção? Abraham Lincoln: VH é sim um filmaço daqueles que te levante do sofá, te faz dar pulos junto com os personagens e te faz suar frio de tensão! Um filme injustiçado pela mídia e parte do público, por ter ousado tanto.
O filme explora a vida secreta de Lincoln em uma história não contada que definiu uma nação. Os cineastas visionários Tim Burton (Dark Shadows) e Timur Bekmambetov (Night Watch / Day Watch) trazem uma voz fresca e visceral para o folclore do vampiro sedento de sangue, imaginando Lincoln como o maior caçador da história dos mortos-vivos.
Ainda jovem, o 16º Presidente dos Estados Unidos da América descobre que a sua mãe morreu vítima de um ataque de vampiro, e que os mesmos têm um plano secreto para dominar o seu país. Nesse momento jura iniciar uma longa caminhada rumo ao extermínio de todos os vampiros à face da terra.
Com seu mentor, Abraham se torna o maior caçador de vampiros e o presidente de seu país. O que lhe dá plenos poderes para montar seu exército e levar sua nação ao extermínio da raça vampira.
Os efeitos especiais deste filme são MUITOS e fantásticos! E não poderia ser diferente. Com Tim Burton e Timur Bekamembetov, a produção de um se conectou perfeitamente ao ar sombrio do outro. Eles já trabalharam juntos antes na espetacular animação pós-apocalíptica "9".
Abraham Lincoln é com certeza um dos ótimos filmes de 2012!!
Situado na fronteira entre a Rússia, a China e a Coreia do Norte. Cheio de dívidas, próximo da miséria, um homem aceita um contrato para assassinar alguém. É o seu último recurso para prover às necessidades de sua família. Pouco sabe sobre o seu alvo. Mas nunca imaginou a sucessão de acontecimentos que iriam ocorrer...
O filme conta a história de Gu-nam, um homem desesperado financeiramente, que deve a Deus e o mundo. Se já não bastasse isso, ele ainda deseja recuperar sua reputação perante a família e reestruturá-la.
Não vendo outra solução, Gu-nam aceita a proposta de assassinar um homem para receber uma bolada em dinheiro. O problema é que ele, além de completamente amador, acaba entrando um conflito de interesses entre máfias.
Em um país diferente, ele é procurado pelas máfias, pela polícia local e ainda precisa encontrar uma forma de retornar ao seu país. E em meio a este caos, ele procura sua esposa, que o largou no passado com uma filha, para viver neste local. Gu-nam acaba forçado a se tornar um assassino e um homem multi-tarefas para cumprir sua missão e em paralelo resolver seu passado familiar.
Este fantástico filme coreano é mais um da seqüência gigantesca de bons filmes que o país vem produzindo nos últimos anos! Hwanghae (The Yellow Sea) será mais uma bela referência para o cinema deste país.
Um filme que prova que os asiáticos são mesmo especialistas em cenas de ação corpo a corpo. Mas diferentemente das tradicionais e clássicas lutas de artes marciais, neste nós vemos brigas... repito BRIGAS DE RUA! Muito reais!
Não há homens voando e dando piruetas para chutar um oponente, há de fato uma briga até a morte em boa parte do filme.
Os diálogos também não são carregados de sotaque forçado, mas não perdem sua característica asiática. São inteligentes e sustentam as cenas! O filme não se trata apenas de brigas, pois tem uma história intrigante e que traça uma linha entre o tênue entre o bem e o mal. Afinal, neste filme é complicado torcer para o bem, pois de fato não há este lado! Todos os personagens estão politicamente errados.
Com um final espetacular e tipicamente coreano, The Yellow Sea é mais um daqueles filmes para ver e rever! Um filme de certa forma grande, com suas 2 horas e meia, mas cada segundo é muito válido!
