O que mais vemos ultimamente no cinema são os apelos dos filmes a “uma história real”. Baseado nisso, inspirado naquilo. Já está virando uma fórmula para promover o filme. Julie & Julia comete esse delito em dose dupla: O filme já começa avisando: “Baseado em duas histórias reais”. Proposital? Talvez.
Mas particularmente, avisos desse tipo deveriam ficar para o final do filme, como era antigamente. Terminava o filme, você lia “baseado em fatos reais”. Ponto.
A questão é que proposital ou apelativo, o filme é legal.
São realmente duas histórias, ligadas através de um livro de receitas, escrito na década de 50, e a influência deste na vida de uma mulher entrando na casa dos 30, no ano 2002.
Pode parecer um enredo bobo, mas ao assistir, não tem como não se sentir cativado pela simpatia de Merryl Streep no papel de Julia Child. Forte candidata ao Oscar.
O estilo do filme, a forma como é conduzido, me fez lembrar um pouco de “Driving Miss Daisy”.
Comparações a parte, Julie and Julia não é um excelente filme, mas sim, uma bela história.
O filme passa uma mensagem bacana de família, relacionamentos e objetivos na vida.
Através de um blog, Julie (a autora do livo que deu origem ao filme), beirando os 30 anos resolve escrever um blog no qual ela relata sua experiência ao tentar realizar em 365 dias, todas as receitas que a Julia escreveu no passado.
Aos “gourmands”, um prato cheio, chega a dar água na boca!
O legal é que a Julie ainda publica seu blogOu seja, é uma história viva! Mas interessante mesmo é a originária de tudo isso, a própria Julia Child. Mas veja o filme antes!
Bon Appetit
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