Sem sombra de dúvidas um dos melhores filmes já produzidos pela Europa! E pela França, certamente o melhor!
Conhecido mundialmente como The Diving Bell And The Butterfly, este filme é ousado e acerta na mosca ao fazer isso! Ele te põe com a real sensação de uma pessoa em estado de coma. Um filme forte, de sofrimento profundo, mas que artisticamente é belo por retratar com tanta fidelidade ao que se propõe.
Quer ter uma noção? Os primeiros 40 minutos do filme são sobre o ponto de vista do protagonista. Ou seja, você, expectador, só enxerga o que o personagem em coma enxerga. Primeiramente, nada. Apenas o som. A tela? Toda preta.
Pouco depois, visão turva, e gradativamente a imagem do filme vai melhorando conforme o personagem segue seu tratamento e tendo melhorias. Tudo o que vemos neste início é exatamente o que Jean-Dominique Bauby vê: seu quarto de hospital num único ângulo, com enfermeiras entrando e saindo.
É CLAUSTROFÓBICO!! Mas necessário! Afinal, além recém saído de um estado de coma, o personagem descobre que está tetraplégico. Não possui nenhum movimento do corpo, NENHUM.
A beleza do filme se inicia a partir deste ponto! Sua recuperação.
Jean-Dominique, que além de precisar lidar com as brutais dificuldades de seu estado, precisa também lidar com o gradativo abandono de sua família e com a dificuldade de comunicação. Através do piscar de olhos, ele dita a uma enfermeira, letra por letra, a história de sua vida, a fim de que seja feito um livro: Le Scaphandre Et le Papillon.
Este filme PODE, e DEVE fazer parte do livro: 1001 filmes para ver antes de morrer.
Filmaço! Prepare-se para chorar. Pois trata-se de uma história VERÍDICA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário