
Devido a essa vantagem que o tempo oferece, esse filme de 2010 tem um realismo nas cenas fortes (de morte) muito mais impressionantes do que no filme passado. Ver Freddy Krugger extremamente mau, e sem aquele excesso de piadinhas de antigamente fortaleceu o filme. A luta e angústia das vítimas para não dormir, neste filme é digno de roer unhas!
Freddy dessa vez não teve seu ator de sempre para ser interpretado, Robert Englund. Desta vez, o sensacional Jackie Earle Haley (Watchmen, Shutter Island) teve o grande peso de interpretar um dos maiores personagens de terror de todos os tempos. E lanço a pergunta: Qual foi melhor? Sinceramente... empatam. Englund foi excepcional como um Freddy debochado, sarcástico e que quase transformou suas mortes em comédias nos últimos filmes da saga. Jackie fez um Freddy mais frio, sério e principalmente MAU. As piadinhas ficam por conta apenas dos bordões clássicos, como: "One, two... Freddy is gonna get you... Three, four...".
O roteiro ficou mais aprimorado, com o foco da trama bem distribuído ao longo dos 70% iniciais do filme. Que é o período em que Freddy era vivo e como tornou-se um espírito do mal. O mistério de Freddy é contado logo de início, mas com seu desfecho após boa parte do filme rodado. Isso manteve o foco do passado de Freddy atrelado ao presente, e consequentemente prendendo a nossa atenção ao longo de todo o filme.
Para quem não conhece este clássico, Freddy é um espírito malígno que assassina jovens em seus sonhos. A questão é que o que acontece com eles nos sonhos, acontece na vida real.
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