
Em primeiro lugar, gostei do filme, apesar de curto para o tamanho do feito de Chico como pessoa. Gosto de gente humana, que acredita que simples atos fazem a diferença. Levam o bem ao próximo em troca de nada. Isso é plausível. Chico Xavier foi um cara fora do comum para os padrões da humanidade atual. Sem dúvida o mundo seria MUITO melhor se todos fossem como ele.
Quanto ao filme, a história se passa desde a infância na pobreza, onde sofria bastante ao apanhar da madrasta e já cedo vivenciava o sobrenatural, até a fase final de sua vida (ou encarnação). Mostra sua trajetória de vida, contando suas proezas e "milagres". Por um lado a mídia o acusando de possível impostor, por outro, multidões seguindo seus passos de fé.
O script é dividido em três épocas: a primeira, na infância; a segunda, interpretada por Angelo Antônio (consagrado "Beija-Flor" da novela Global) na faixa dos 30 anos; e a terceira por Nelson Xavier, já como idoso, que me impressionou não só pela atuação impecável como pela produção que recebeu para praticamente VIRAR Chico Xavier neste filme.
A história da vida de Chico no filme se entrelaça até seu desfecho com o caso da morte acidental de um adolescente, cujos pais são interpretados por Tony Ramos e Cristiane Torloni. Tony é ateu e diretor de um programa de TV que julga Xavier como impostor, Torloni busca reencontro espiritual com o filho através de Xavier. A união das histórias dá ao final do filme um ar muito interessante, belo desfecho, e já conhecido pelos brasileiros que viveram a década de 70/80.
Independente de qualquer crença, é um filme sobre a bondade humana. Acredito que todos devam ver e tirar lições. Bom filme!
Um comentário:
Interessante teu hint. Imaginava esse filme totalmente diferente. Vou dar uma olhada.
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