
Esse pode não ser um filmaço, mas Brothers tem atuações incríveis, merecidíssimas aos prêmios que conquistou. Tobey Maguire (Spider Man), totalmente imerso no papel, dá uma aula de interpretação. Ele é enviado em uma missão ao Afeganistão, deixando sua mulher e filhas. Seu irmão, vivido por Jake Gyllenhaal (Brokeback Mountain), outro fera na atuação, acaba de sair da prisão, e com sua família. Sua esposa, a espetacular Natalie Portman (V for Vendetta), é outra que rouba a cena.
Mas ninguém surpreende como a jovem Bailee Madison, a filha mais velha do casal.
Realmente, rasguei elogios a todos os citados, mas essa menina de 10 anos é uma promessa nos cinemas. Ela consegue uma expressão sutil de raiva e angústia, que pouco se vê nas telas. Esse prodígio já tem 6 filmes no currículo, só depois desse aqui. Vale a pena acompanhar sua carreira, tem grande futuro à frente.
O filme é bom, a história é até um certo clichê, mas a forma como as coisas acontecem é que fazem valer a pena assistir. Do meio em diante, o clima fica tenso e a situação vai ficando cada vez mais caótica.
O Capitão Sam Cahill (Tobey), é tido refém no Afeganistão com os homens de sua tropa e dado como morto pela família. Seu irmão Tommy (Gyllenhaal), se aproxima e acaba se envolvendo com sua família. Até que Sam finalmente é encontrado e retorna para casa. Mas ele já não é mais o mesmo. Paranóico, até suas filhas sentem que o pai mudou.
No fim, mais uma lição do quão estúpida é a guerra e seus efeitos devastadores numa família normal.
No fim, mais uma lição do quão estúpida é a guerra e seus efeitos devastadores numa família normal.
Brothers, apesar dos prêmios que levou pelas atuações, não é uma história original. Ele foi um remake do filme Sueco Brødre e apesar de nomes diferentes dos personagens, segue a mesma história, agraciada pela performance dos atores citados.
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